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Quando o governo viola os direitos do povo, a insurreição é, para o povo e para cada porção do povo, o mais sagrado dos direitos e o mais indispensável dos deveres.
François Noël Babeuf, conhecido como Gracchus Babeuf nasceu em Saint-Quentin, Picardia em 23 de novembro de 1760 foi sucessivamente servo doméstico, artesão, pedreiro e depois encarregado dos registros (contabilidade) de uma propriedade senhorial.
Publica em 1790 “O Cadastro Perpétuo”, em que defende as reivindicações de igualdade radical do povo de Paris. Várias vezes preso e solto por causa de suas posições. Fez-se chamar Gracchus em referência a dois irmãos romanos que militaram a favor da reforma agrária e foram assassinados (133 e 121 antes de Cristo).
Funda em 1794 o jornal “A Tribuna do Povo” e cria em 1795 a Sociedade dos Iguais com Buonarroti. Face ao aumento da reação “thermidoriana”, essa sociedade reivindica a aplicação da constituição de 1793, que adicionou emendas à de 1789. As emendas em questão são sobretudo concessões às reivindicações populares: direito à educação, à assistência pública.
Preso em 1796, Babeuf é executado em maio de 1797, após uma tentativa de suicídio.
Marx considerava Babeuf o “primeiro comunista ativista” e a Conjuração do Iguais o "primeiro partido comunistas". Para Rosa Luxemburgo, Babeuf é "o primeiro precursor dos levantes revolucionários do proletariado".
Obras disponíveis | |
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1796 | Manifesto dos Iguais |
Textos em espanhol | |
Seção em espanhol do MIA |
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