(1866-1928): Filosofo reacionário alemão, professor da Universidade de Tübingen. Partidário de Kant, é idealista eclético, metafísico e dualista. Adquiriu grande celebridade nos seus ataques excessivos contra o monismo de Haeckel. Preconiza uma filosofia que conduz ao obscurantismo mais obtuso. Em teoria, é adversário da “revelação ortodoxa", mas, em pratica, recomenda o remédio seguinte: "A metafisica não tem o direito de combater a revelação como tal e não tem nisso o menor interesse. Deve também reconhecer como uma concepção do mundo possível o teísmo ortodoxo, nele compreendidos a inspiração, os milagres, a Providencia e o deferimento sobrenatural das preces, etc., na medida em que nem as ciências da natureza e nem as ciências do espirito podem proporcionar fatos que demonstrem sua impossibilidade" . Em relação ao materialismo, por outro lado, assume uma atitude muito diferente: “Contra o materialismo, ao contrario, é preciso lutar com as armas mais eficazes, e a luta, com o decorrer do tempo, não pode deixar de ser coroada de sucesso” (1911). Obras principais: Kant’s Systematik als system bildender Faktor, 1887, (Os processos sistemáticos de Kant como fatores da formação dos sistemas); Kant kontra Haeckel, 1906, (Kant contra Haeckel), e Die Zukunft der Metaphysik, (O futuro da metafisica), na coletânea Weltanschauung, 1911.