(1882-1829): Professor de filosofia na universidade de Münster e, posteriormente, em Munique. Partidário de um socialismo crítico” e adversário do subjetivismo e, em particular, da doutrina de Mach Pensador em dia com as ciências naturais modernas. Além de seu realismo ser completamente alheio ao materialismo dialético, Becher teve outra fraqueza, a de aplicar seu realismo apenas ao mundo inanimado, vendo, ao contrário, no mundo dos organismos, como principal força motriz de tudo, a “alma super-individual” e preconizando um vitalismo tímido e cheio de contradições. Ademais, postula, para o mundo inorgânico, um limite ao conhecimento, limite que ele vê na impossibilidade de conhecer a “essência da matéria em si”, chegando até abandonar o terreno do realismo, desviando-se até o campo do idealismo. Obras principais: Philosophische Voraussezungen der exakten Naturwissenschaften, 1907, (Premissas filosóficas das ciências exatas da natureza); Gehirn und Seele, 1911, (O cérebro e a alma); Naturphilosophie, 1914, (Filosofia da natureza); Weltgebaude, Weltgeseze, Weltenwicklung, 1915, (O mundo, suas leis, seu desenvolvimento), e Geisteswissenschaften und Naturwissenschaften, 1921, (As ciências do espirito e as ciências da natureza).