(1915-2007): Seu verdadeiro nome é Carel Johan Hinlópen. Mudou seu nome para Cajo Brendel em 1943. Brendel, que cresceu em circunstâncias pequeno-burguesas, simpatizou com o trotskismo quando jovem, mas, em 1934, se juntou ao grupo comunista de conselho Internationaler Kommunisten. Em meados dos anos 30, Brendel começou a estudar economia, não terminou os estudos por razões financeiras.
Depois de escrever para vários jornais comunistas e sindicalistas de esquerda nos anos 30, ele foi convocado para o exército em setembro de 1939 e tornou-se prisioneiro de guerra alemão em maio de 1940. Conseguiu escapar e a partir de dezembro de 1940 trabalhou como correspondente de um jornal regional holandês, o Volksblad voor Gelderland.
Após a Segunda Guerra Mundial, trabalhou como jornalista em Utrecht. Em 1948 se tornou membro da equipe do Nieuw Utrechts Dagblad. Em 1952 entrou para a Liga Comunista Spartacus, onde trabalhou com Anton Pannekoek. Brendel foi escritor e editor da revista Spartacus. Em 1953, fez contato com o grupo francês Socialismo ou barbarie. Em 1965, foi co-fundador e co-editor da revista Daad en Gedachte, que aparecia uma vez por mês, aonde escreveu até a dissolução da revista em 1997.