(1905-1982): operário desde os 14 anos, adere cedo ao Partido Socialista Polaco e, em 1927, ao Partido Comunista Polaco. Preso de 1932 a 1934 e em 1936, evade-se em 1939, juntando-se à resistência polaca. Em Novembro de 1943 torna-se secretário-geral do Partido Operário Polaco (POP). Em 1945, já como vice- presidente do Conselho de Ministros, concebe uma «via polaca para o socialismo», rejeitando a colectivização das terras. Eleito secretário-geral do Partido Operário Unificado Polaco (POUP) em 1947, é afastado de funções e expulso do partido no ano seguinte por «desvio e nacionalismo». Preso em 1951, é libertado em 1954 e reintegrado no partido em Agosto de 1956, voltando a ocupar o posto de secretário-geral em Novembro desse ano. Sob a sua direcção é revertida a reforma agrária com a dissolução de grande parte das cooperativas agrícolas, e a igreja católica recupera terreno graças à «normalização» das relações com o Estado. No final dos anos 60, confrontado com a contestação popular contra o aumento dos preços dos produtos alimentares e da energia, é forçado a demitir-se, mantendo-se como deputado até 1972.