(1898-1969): Foi vice-presidente do Governo Popular Central da República Popular da China e membro do Secretariado do Comitê Central do Partido Comunista da China, e um dos líderes do movimento revolucionário, bem como do movimento sindical da China.
Liu Chao-Tsi nasceu em no município de Nin-siangt província de Hunan. Em 1920, filiou-se à Liga da Juventude Socialista Chinesa (predecessora do Partido Comunista da China), que foi fundado no mesmo ano. Na primavera de 1922, foi nomeado para o Secretariado da Organização do Trabalho da China, precursora da Federação do Trabalho de toda a China.
Desde essa época, até a derrota da primeira grande revolução, em 1927, Liu Chao-Tsi dirigiu o movimento sindical revolucionário da China.
Após a derrota da grande revolução, em 1927, Liu Chao-Tsi passou a operar subterraneamente e continuou a dirigir o movimento sindical. No outono de 1932, foi para a base revolucionária de Kiangsi e encarregou-se do movimento operário nas Áreas Vermelhas.
De 1936 a 1942, Liu Chao-Tsi serviu sucessivamente como secretário do Bureau do Norte, do Bureau das Planícies Centrais e do Bureau da China Central do Comitê Central do Partido Comunista da China.
Desde 1932, Liu Chao-Tsi foi membro do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista da China. A partir de 1943, tornou-se membro do Secretariado do Comitê Central do Partido Comunista da China e vice-presidente do Conselho Militar Revolucionário do Povo Chinês.
Quando a República Popular da China foi instaurada em 1.° de outubro de 1949, Liu Chao-Tsi tornou-se vice-presidente do Governo Central Popular.
Defensor do «Grande Salto em Frente» (1958-1960), põe em causa a política de Mao, sobretudo após os fracassos económicos. Após o lançamento da «Revolução Cultural» (1965), é alvo de violentas críticas no CC e em breve é acusado na imprensa de ser partidário da via capitalista e comparado a um «Khruchov chinês». Em 1967 reconhece as críticas, mas recusa a acusação de não ser um verdadeiro comunista. Em 1968 o CC do partido declara-o culpado de actividade contra-revolucionária. É expulso, destituído de todos os cargos do partido e do Estado. Vem a morrer na prisão.