(1893-1930): Nascido em 1893 na vila georgiana de Bagdadi (a partir de 1940 até 1990, foi renomeada como Mayakovsky). Na época da revolução de 1905, Mayakovsky já estava trabalhando com os social-democratas locais e, quando sua família se mudou para Moscou, alguns anos depois, Maiakovski conheceu estudantes de mentalidade revolucionária, começou a se envolver em literatura marxista e, em 1908, ingressou no Partido Operário Social-Democrata Russo, POSDR tornando-se um propagandista no subdistrito comercial e industrial. Foi preso três vezes entre 1908-1909. Na prisão, organizou tumultos e, por isso, foi frequentemente transferido dum cárcere para outro: Basmannaia, Meschanskaia, Miasnitskaia e, finalmente, para a prisão de Butirka, onde ele, segundo diz na sua autobiografia, passou onze meses em confinamento solitário na cela número 103 (na verdade, foram cerca de 6 meses: de 2 de julho de 1909 a 9 de janeiro de 1910) da qual foi libertado. Ao sair da prisão deixou o Partido.
A prisão foi crucial para o seu desenvolvimento artístico e político, pois ele passava o tempo lendo os clássicos da literatura mundial. Ao deixar a prisão, ele se tornou uma figura-chave da vanguarda artística de Moscou, tornando-se futurista, um movimento artístico resolutamente contrário a tudo o que era antigo e bucólico, que elogiava a cidade, a velocidade e a modernidade.
Embora o futurismo em sua forma italiana original tenha levado diretamente ao fascismo, a combinação de futurismo e bolchevismo residual de Mayakovsky o levou a acolher a Revolução de Outubro e colocou seus talentos consideráveis a serviço do novo estado. Produziu pôsteres, filmes e poemas políticos para atingir a maior massa possível. A morte de Lenin o comoveu profundamente, e ele fez inúmeras leituras de seu poema "Vladimir Ilyich Lenin" em fábricas, clubes e em reuniões por toda a União Soviética.
Em 1918, Mayakovsky organizou o grupo Komfut (futurismo comunista), e em 1922 a editorial IAF (Associação de Futuristas de Mosccovo), na qual vários dos seus livros foram publicados. Em 1923 organizou a revista LEF. Frente de Esquerda da Arte da que sete edições foram publicadas entre 1923 e 1925. Colaborou ativamente com os jornais Izvestia, entre 1926-1929; Komsomolskaia Pravda e as revistas "Novo Mundo", "Jovem Guarda", "Fogo", "Crocodilo", "Niva Vermelho".