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Um longo tempo se passou desde que a revolução arquitetônica começou em nosso país. Em apoio ao plano perspicaz de arquitetura do grande líder Kim Il Sung, nossos arquitetos e trabalhadores da construção demonstraram sua total lealdade e criatividade para seguir as políticas de criação arquitetônica do Partido. Como resultado, eles criaram a arquitetura Juche em nosso próprio estilo, nova, original e revolucionária. Eles renovaram a aparência do país e demonstraram as qualidades da Coréia Juche por toda a parte. Isso mostra um aproveitamento valioso da política arquitetônica de nosso Partido como também o sucesso de nossos arquitetos e construtores que, em lealdade ao líder do Partido, foram capazes de alcançar.
Ao estabelecer a revolucionária arquitetura Juche de nosso próprio estilo pela primeira vez no mundo, nossos arquitetos e construtores transformaram nosso país no centro mundial da arquitetura socialista-comunista para ser seguida como exemplo nesse campo.
No decorrer da criação da arquitetura em nosso próprio estilo ao longo da revolução, a teoria Juche da arquitetura foi sistematizada, as relações entre arquitetura e sociedade e entre arquitetura e o homem foram totalmente esclarecidas em uma base absolutamente científica, e as teorias de criação e formação arquitetônicas e seu método de orientação que devem ser preservados pelo partido da classe trabalhadora foram estabelecidos.
A teoria arquitetônica Juche é uma teoria completamente científica e revolucionária e um grande programa para a criação da arquitetura socialista e comunista que consegue atender meticulosamente os requisitos da época Juche e as aspirações e demanda das massas.
Nós devemos cuidadosamente implementar a teoria arquitetônica Juche, desenvolvida para atender as necessidades da era Juche e as aspirações e demandas das massas, e cujo carácter científico e validez foram verificados na luta prática pela criação da arquitetura socialista e comunista. Ao fazê-lo criaremos uma arquitetura nova, original e revolucionária em nosso próprio estilo e exibiremos sua total vitalidade.
A arquitetura é um meio de garantir as condições espirituais e materiais da vida e das atividades humanas.
A arquitetura é inseparável da vida das pessoas. Boas casas são um pré-requisito para a felicidade e harmonia da vida doméstica, fábricas são indispensáveis para a produção de máquinas e roupas, e teatros, cinemas, parques e áreas de lazer são uma necessidade para a vida cultural de uma população.
A arquitetura é o produto do trabalho criativo mais intimamente relacionado a vida humana. Sem a estrutura arquitetônica seria impossível garantir as condições materiais básicas para a vida humana e sua manutenção.
A existência de seres humanos é a razão da existência da arquitetura, que enriquece a vida. Pela arquitetura ser tão intrínseca à vida humana, as sociedades a definiram como um dos três elementos fundamentais da vida desde a antiguidade, e prestaram muita atenção para a sua criação e desenvolvimento.
A arquitetura é o produto da história social. Ela surgiu com o surgimento da sociedade e tem desenvolvido em sintonia com o progresso social.
A arquitetura reflete as necessidades da vida humana e suas aspirações, sua missão é atender as demandas espirituais e materiais da população. Nas comunidades comunais primitivas, onde a consciência das pessoas sobre a sua própria independência e a sua capacidade criativa eram muito fracas, eram necessidades materiais e espirituais a proteção contra fenômenos naturais, ataques de animais selvagens e culto às divindades e antepassados. Para satisfazer essas exigências nas comunidades primitivas, abrigos subterrâneos e dólmens foram “criados”. Com o avanço social, os povos começaram aos poucos a organizar o espaço vivido intencionalmente para atingir suas demandas, aguçaram necessidades estéticas específicas e se esforçaram para realiza-las. Como resultado, a construção atingiu um caráter artístico. Já que o processo de criação arquitetônica é compreendido pelos processos de criação de bens materiais e de criação artística, pode-se dizer que a arquitetura surgiu quando construções adquiriram qualidade artística.
Com o desenvolvimento das sociedades comunais primitivas para a sociedade escravista, da escravista para o feudalismo e deste para o capitalismo, a consciência do povo acerca de sua independência e suas habilidades artísticas cresceram e suas demandas materiais se tornaram mais variadas, a arquitetura evoluiu de acordo. O desenvolvimento das forças produtivas, das relações de produção, das ciências, tecnologia e cultura promoveram o desenvolvimento da arquitetura. Fábricas e outras tantas construções para a produção de bens materiais das sociedades foram construídos e aumentados, espaços públicos com a missão de satisfazer as diversas demandas da vida foram erguidos, e aldeias, vilas e cidades se expandiram gradualmente em larga escala. O avanço da técnica construtiva do uso da madeira para o concreto armado, de construções térreas a prédios de vários andares, e de estruturas simples a complexas é inconcebível sem o avanço das forças produtivas, tecnologia e cultura. Esse avanço é feito pelas massas. O fator decisivo no desenvolvimento da arquitetura são as massas, a força-motriz do progresso social.
A arquitetura é criada a partir da sabedoria criativa, do trabalho e das atividades artísticas do povo. Logo, a arquitetura reflete de forma abrangente as exigências materiais dos povos, seus costumes, sentimentos, emoções, gostos estéticos e outros aspectos da vida humana do período.
Em uma sociedade exploradora, ideias reacionárias da classe dominante dominam a sociedade e prejudicam o desenvolvimento saudável da arquitetura. O estabelecimento da fundação econômica do capitalismo industrial sobre as ruínas da economia feudal e a comercialização da arquitetura deram origem às ideias arquitetônicas da burguesia reacionária. Sob influência de uma classe dominante reacionária e das interrelações de uma sociedade capitalista, palácios, castelos, catedrais e outras construções improdutivas, produtos do feudalismo, deram espaço a edifícios produtivos em larga escala, como mercados, bancos, lojas de departamento e outras várias edificações comerciais, que visavam obter lucro.
Embora tenha sido a classe trabalhadora quem lançou as bases materiais e desenvolveu a ciência e tecnologia com o seu trabalho criativo na sociedade capitalista, as ideias dominantes e os conceitos morais e políticos da sociedade se tornaram cada vez mais reacionário, e a arquitetura, dominada por esses valores, cresceu mais antipopular e decadente.
O capitalismo freou o desenvolvimento saudável da arquitetura. Em uma sociedade onde o povo é algemado pelos grilhões da política e economia, as ideias dominantes se tornaram mais reacionárias ao invés de progressistas, a despeito do desenvolvimento das bases econômicas da sociedade, e o povo é sujeito a cultura e ideias reacionárias. No capitalismo, todos os meios de produção arquitetônica estão na mão de poucas empresas e servem exclusivamente para o prazer e lucro dessas, enquanto os arquitetos e construtores são obrigados a trabalhar como escravos do dinheiro para sobreviver, logo uma arquitetura para o bem do povo é inconcebível.
No socialismo, onde as massas são os senhores da natureza e da sociedade, a ideia revolucionária da classe trabalhadora guia a criação arquitetônica e se reflete plenamente na arquitetura.
A ideia Juche é a mais grandiosa ideia da classe trabalhadora de nossos tempos. A ideia Juche é antropocêntrica, baseada no princípio filosófico em que o homem é senhor de tudo e é capaz de decidir tudo. A criação e o desenvolvimento da arquitetura socialista são guiados pelo pensamento Juche. Na sociedade socialista, a criação arquitetônica é conduzida pelo ponto de vista dos interesses do povo. A arquitetura socialista-comunista que surgiu nas bases teóricas da ideia Juche reflete os requisitos da era Juche, é a arquitetura mais revolucionária servindo o povo trabalhador.
A arquitetura assume caráter de classe. Seu caráter de classe é definido de acordo com os interesses de classe que reflete e a classe que serve. Numa sociedade de classes, não existe e nunca existiu uma arquitetura supraclassista.
Numa sociedade opressora, a arquitetura serve a classe opressora pois essa é provida de poder estatal com posições sociais e privilégios de viver no luxo, dominando a sociedade e lesando as massas. As estruturas arquitetônicas do período feudal refletiam o modo de vida da classe opressora dos senhores feudais, a classe dominante da época; a estrutura arquitetônica do capitalismo representa o caráter antipopular e decadente da vida material e espiritual dos capitalistas.
A industrialização e mecanização da produção na sociedade capitalista extinguiu a relação estética do homem com o produto do trabalho, que ainda existia em pequena escala na Idade Média, e aboliu qualquer elemento popular na arquitetura que havia sido mantido pelo campesinato. O desenvolvimento de uma arquitetura popular e progressista foi extremamente restringido, e a arquitetura decadente da burguesia reacionária, que atendia as necessidades, sentimentos e gostos da classe dominante prevaleceu. Embora as bases econômicas, tecnológicas e científicas avançaram na era do capitalismo monopolista, a arquitetura se tornou cada vez mais reacionária e decadente em relação às suas qualidades estéticas e ideológicas.
Para superar a contradição entre a arquitetura e o desenvolvimento social, e permitir a criação de uma arquitetura verdadeiramente popular, é necessário derrubar a sociedade opressora. Desse modo, pode-se dizer que a história da arquitetura é parte da história da sociedade e que as massas trabalhadoras são os fazedores da história da arquitetura e a força motriz do desenvolvimento arquitetônico.
Mesmo que o povo lidere o desenvolvimento da arquitetura, ele não pode manter a posição legítima de senhor ou fazer tal papel numa sociedade opressora. Se o povo for ocupar a posição de senhores da arquitetura e atuar como tal, deve ser estabelecido um sistema socialista, sob o qual eles possam tomar o poder do estado e dos meios de produção nas suas mãos e criar uma arquitetura capaz de suprir seus desejos.
No socialismo, a arquitetura é uma tarefa da própria população, e é criada e desenvolvida rapidamente através de sua criatividade e força ilimitada. Isso mostra que o processo de desenvolvimento da arquitetura socialista é um processo de fortalecimento da posição da classe trabalhadora sobre a natureza e sociedade e maximizando esse papel.
Na sociedade opressora, as massas não têm e não podem ter sua própria arquitetura. É verdade que nessas sociedades toda a estrutura arquitetônica é construída pela sabedoria técnica e criativa do povo, mas essa não é criada para atender as suas demandas e aspirações ao máximo. Numa sociedade opressora, as massas não podem possuir nem aproveitar essas estruturas.
Dado que é necessária uma enorme quantidade de riqueza material para a construção, arquitetos não são capazes de criar individualmente estruturas que atendem ao povo numa sociedade opressora mesmo se quisessem. Até se a riqueza estivesse disponível, a classe dominante não permitiria que ela fosse usada com propósito popular. O caráter progressista na arquitetura de uma sociedade opressora só é encontrado nas casas simples, construídas com materiais limitados e apenas pela força das habilidades arquitetônicas do povo para atender suas necessidades individuais, essas casas são um reflexo do talento e sabedoria técnica e criativa presente na classe trabalhadora. Esse é o exato motivo pelo qual a arquitetura é ainda capaz de refletir resquícios de seu caráter progressista e popular.
Visto que a sociedade opressora é vastamente antipopular, a arquitetura que reflete essa sociedade se torna antipopular.
Arquitetos burgueses nas sociedades capitalistas agora falam de “arquitetura humanista”, mas isso não passa de uma mentira para esconder o reacionarismo da arquitetura capitalista.
A vitória na revolução socialista e o estabelecimento desse sistema abriram uma nova era de arquitetura verdadeiramente popular no desenvolvimento da arquitetura.
O socialismo significa uma sociedade centrada no homem. No socialismo, onde as massas possuem tudo e tudo deve as servir, a arquitetura atende as demandas e desejos das massas.
A arquitetura socialista tem como dever básico prover às massas de boas condições de trabalho, lazer e vida.
Demonstrar lealdade para com a classe trabalhadora e com os envolvidos na criação arquitetônica é a qualidade fundamental que define o caráter de classe e a essência da arquitetura socialista.
Todas as sociedades opressoras, da escravista à capitalista, produziram arquiteturas concomitantemente reacionárias e antipopulares, enquanto a sociedade socialista, onde as massas são fazedoras independentes da história, garante a possibilidade de criar a arquitetura mais revolucionária e popular. Esse é o desfecho inevitável da arquitetura como produto da história da sociedade.
As estruturas arquitetônicas expressam visualmente a situação de um país. Um pode entender o desenvolvimento político, econômico e cultural de um país observando sua arquitetura.
Na sociedade opressiva, a classe opressora constrói instituições de poder, espaços de lazer e mansões palacianas no coração das cidades e em lugares com boas paisagens, erguendo florestas de arranha-céus por toda a parte para ostentar seu poder, elevando sua estima e instigando nas massas o sentimento de desamparo e servidão. O modo de construção das sociedades opressivas é um produto de seu sistema político reacionário e antipopular.
Na sociedade socialista, diferente de uma sociedade opressora, os teatros, cinemas, lojas, casas e parques estão localizados no coração das cidades, para que esses estejam sempre transbordando da alegria do povo. Construímos um resort de férias no topo do monte Myohyang, rico em minério de ouro, ao invés de desenvolver uma mina no local, não porque ignoramos o valor do ouro ou porque estamos em melhor situação que outros países, mas porque nós buscamos atender o povo com condições mais alegres e recreação cultural. Essa medida está totalmente de acordo com a natureza do sistema socialista e prova suas vantagens.
O poder econômico de uma nação e seu desenvolvimento nas ciências, tecnologia e cultura garantem o sucesso na criação arquitetônica e é demonstrado por tal arquitetura.
A economia, ciência, tecnologia e cultura definem a escala, qualidade, efeito econômico e qualidade artística da arquitetura. Uma economia forte é um pré-requisito para a execução de projetos arquitetônicos audaciosos de larga escala, e a ciência e tecnologia altamente desenvolvidas tornam possível a industrialização, modernização e racionalização da criação arquitetônica numa base científica para efetuar construções modernas e econômicas. O desenvolvimento cultural eleva o nível ideológico do povo e enriquece seus sentimentos estéticos, para que sejam capazes de criar uma nova arquitetura.
A história da arquitetura em nosso país prova claramente a importância do papel do avanço econômico e cultural no desenvolvimento da arquitetura.
Nenhum país no mundo empreende em tanta construção e desenvolve a arquitetura tão rapidamente como nós. Todo ano construímos muitos edifícios, cada um precisando de dezenas de milhares de toneladas de ferro. Nós criamos arquitetura em nosso próprio estilo e concretizamos os antigos desejos e ideais do nosso povo. Visto que nós consolidamos as bases de uma economia socialista nacional independente e desenvolvemos as ciências, tecnologia e cultura sob o ideal Juche, nós fomos capazes de desempenhar a construção em larga escala e criar o grande Jardim da Arquitetura Juche. Estamos realizando a construção numa escala incomparavelmente gigantesca, e a arquitetura Juche que atingiu padrões internacionais demonstra as capacidades do nosso socialismo independente de economia nacional e a imagem completa do desenvolvimento de nossa cultura nacional orientada pela ideia Juche.
Visto que a arquitetura forma uma imagem síntese da política, economia e cultura de um país, foi atribuída grande importância à criação arquitetônica, e grandes esforços foram colocados neste trabalho, sem exceção, em todas as sociedades e em todos os períodos da história.
Estruturas arquitetônicas criadas pela humanidade não são apenas materiais, mas também produções espirituais. Nenhuma estrutura foi jamais criada sem esforços mentais e sem o investimento de materiais. O trabalho da criação arquitetônica começa com as atividades mentais do homem e é completa pela atividade física através de materiais.
Atividades mentais são um pré-requisito para a criação arquitetônica, e a atuação física e material são a garantia desse trabalho.
A arquitetura é a riqueza material, espiritual e cultural de uma sociedade produzida pelo trabalho criativo do homem.
A arquitetura como tal desempenha o papel de utilidade material, mas também de informação e educação. É comum que a arquitetura seja chamada de arte da utilidade.
A utilidade e as qualidades artísticas e ideológicas são as características essenciais da arquitetura.
A utilidade está relacionada às necessidades materiais do homem, já as qualidades artísticas e ideológicas estão ligadas às suas necessidades estéticas e ideológicas.
O caráter artístico e ideológico da arquitetura é o que a diferencia de outras áreas das ciências e tecnologia; seu caráter utilitário é o que a diferencia das outras artes.
As qualidades utilitárias, ideológicas e artísticas como essenciais para arquitetura existem em unidade orgânica.
Uma falha no entendimento de sua relação orgânica pode resultar na realização de um erro burguês na criação arquitetônica. Se considerar a utilidade como caráter absoluto pela função arquitetônica de proporcionar as condições materiais e garantir a utilidade no cotidiano, e ignorar as qualidades ideológicas e artísticas, cometerá um erro funcionalista. O funcionalismo é uma moda ideológica da burguesia que considera a construção como “máquinas de morar” ou tão somente como meio de obter lucro. Não obstante, enfatizar apenas o lado artístico e desprezar a utilidade resultará no erro da arte por ela mesma. “L'art pour l'art” é uma moda burguesa formalista na arquitetura que castra a arquitetura e produz estruturas sensacionalistas. Tanto o funcionalismo quanto o formalismo impedem o progresso da arquitetura socialista e aceleram o processo de transformação da arquitetura capitalista em reacionária e decadente.
A arquitetura só é capaz de cumprir sua função e servir o progresso social efetivamente quando garante as qualidades utilitárias, ideológicas e artísticas em unidade orgânica.
Pela sua função de utilidade material, ideológica e artística a arquitetura atua positivamente e ativamente no desenvolvimento social.
Por sua grande utilidade e suas nobres qualidades artísticas e ideológicas, a arquitetura socialista dá às massas um entendimento das vantagens e invencibilidade do socialismo, as inspira com orgulho nacional e confiança e as educa para serem leais ao Partido e ao líder e a amar seu país ardentemente, contribuindo na jornada para o comunismo. Também auxilia nessa jornada ao comunismo ao assegurar uma taxa elevada de reprodução e melhoramento das vidas culturais e materiais da população.
A arquitetura como uma arte com utilidade tem um número de características que a distinguem das outras artes.
A arquitetura, diferente de outras artes, usa os meios materiais de expressão como as linhas, planos, espaço e massa e leva em consideração não só as qualidades artísticas e ideológicas, mas também a utilidade, durabilidade e efeito econômico de forma integrada. A representação da realidade na arquitetura é caracterizada pelo fato de que essa molda o espaço para atender as demandas da vida material e espiritual e executa funções informativas e educacionais através de seus elementos estéticos e sucesso científico e tecnológico envolvido no espaço e suas formas, ao invés de lidar com a representação do mundo interior do homem como nas outras artes. A arquitetura tem características que a distinguem de outras artes não apenas na sua representação da realidade, mas também na avaliação das qualidades de uma estrutura arquitetônica. A qualidade da arquitetura, diferente de outras artes formativas, é avaliada pelo seu uso prático ao longo do tempo, em vez de apenas visualmente. A qualidade arquitetônica de estruturas, vilarejos e cidades não podem ser consideradas apenas vendo-as com os olhos; são avaliadas minuciosamente pela vivência nesses espaços por um certo período.
No passado, foi comum considerar a arquitetura uma “arte formativa” ou “arte espacial” e não uma “arte temporal”, apreciada ao longo do tempo. Deixando de lado a utilidade da arquitetura na compreensão de seu aspecto formativo é uma expressão de um ponto de vista formalístico, uma visão da Arte pela Arte. Na avaliação de criações e composições arquitetônicas devemos não só ver a qualidade artística exterior, mas examinar todo o planejamento, as soluções estruturais e o efeito econômico de modo integrado.
A criação arquitetônica tem um número de características que a diferenciam das outras artes em sua relação com a natureza. O trabalho da arquitetura é a transformação da aparência da natureza e a superação de sua influência na vida humana. É o trabalho de transformação da natureza num amplo sentido.
O processo da criação arquitetônica também tem traços que a diferenciam da arte pictórica e escultura. Imagens e esculturas são planejadas e produzidas pelos próprios pintores e escultores, logo se o produto atingido não é o pensado, esse pode ser descartado e feito novamente. No entanto, as coisas são diferentes com a estrutura arquitetônica. Essas são planejadas por arquitetos e construídas por construtores com o uso de grandes quantidades de materiais. As estruturas construídas são utilizadas ao longo de gerações.
Um arquiteto deve prestar atenção primária no planejamento qualitativo de cada estrutura para que essa seja duradoura.
Estruturas arquitetônicas são completas através do esforço tecnológico e científico, pela sabedoria coletiva dos trabalhadores da construção e especialistas nas áreas de estrutura, aquecimento, ventilação, eletricidade e equipamentos. Por essa razão a arquitetura, diferente de outras artes, tem diversas limitações. Na criação arquitetônica, problemas relacionados à arte, utilidade e efeito econômico devem ser resolvidas na íntegra através de cálculos científicos; as condições dos materiais de construção, equipamento tecnológico e outros vários problemas que devem surgir na fase de planejamento devem ser todos considerados; e as particularidades da época, como os níveis de desenvolvimento econômico e tecnológico do país devem ser calculados.
Com um claro entendimento da essência e características da arquitetura Juche e sua importância na revolução, os arquitetos e trabalhadores da construção devem impulsionar a criação arquitetônica na direção indicada pelo Partido.
A arquitetura socialista-comunista é a arquitetura revolucionária da classe trabalhadora. Ela tem a importante missão de atender as demandas e aspirações das massas, os verdadeiros senhores da natureza e sociedade.
Na sociedade socialista e comunista, as massas exigem que a criação arquitetônica proporcione a garantia material perfeita para suas atividades independentes e criativas.
Na sociedade socialista, a criação arquitetônica é, além de um grande empreendimento de transformação da natureza, um valioso trabalho estruturado sob um plano de efeito duradouro para garantir a prosperidade do país e de sua população.
Através do trabalhado criativo da arquitetura, pontes, portos, barragens e fábricas são construídas, espaços públicos modernos são erguidos nos vilarejos e cidades, planícies de maré são recuperadas. O trabalho criativo da arquitetura transforma a aparência do país, fortalece as bases da economia nacional do socialismo independente, eleva os padrões materiais e culturais da vida e faz com que as comunidades rurais e urbanas atinjam uma aparência comunista. Desde os primeiros dias de formação de uma nova sociedade após a vitória da revolução, o partido da classe trabalhadora atribui grande importância para a criação arquitetônica e faz grande esforço para o seu desenvolvimento.
Para que seja realizada com êxito a grande tarefa de criação arquitetônica de uma nova sociedade após a cessação do poder do estado, a classe trabalhadora deve ser guiada pela liderança do partido, que defende e representa os interesses das massas. A liderança do partido da classe trabalhadora é, em sua essência, a direção do líder.
O líder da classe trabalhadora é o líder da revolução que representa os interesses do partido, da revolução e da classe trabalhadora e lidera a luta pela vitória.
Tal como a causa revolucionária só pode ser realizada sob a excelente orientação do líder, o trabalho criativo da arquitetura, um empreendimento de vasta importância, pode somente ser realizado com êxito sob a direção do líder da classe trabalhadora.
O líder da classe trabalhadora estabelece a ideia da arquitetura revolucionária ao reproduzir as demandas e aspirações arquitetônicas das massas, integrando-as e sistematizando-as.
Sua ideia arquitetônica é baseada no ponto de vista absolutamente correto das massas. Como tal, essa serve como uma diretriz que arquitetos devem aderir durante todo o período da construção socialista e comunista além de uma poderosa ferramenta teórica e prática para o sucesso da criação arquitetônica
A ideia arquitetônica da classe trabalhadora pode ser uma ideia revolucionária capaz de contribuir ativamente para a causa socialista somente quando baseada na ideologia revolucionária. A ideia revolucionária da arquitetura da classe trabalhadora exclusivamente pode, portanto, ser posta em prática pelo líder que guia a ideologia da revolução.
Com base na ideia da arquitetura revolucionária, diretriz da criação arquitetônica, o líder propõe os princípios fundamentais que devem ser mantidos na concretização da ideia assim como os requisitos, a direção geral e os métodos de sua realização. O magnífico plano arquitetônico estabelecido pelo líder da classe trabalhadora é um excelente projeto e mapa de operações, que reflete as aspirações e demandas da população, e é destinado à construção das bases materiais do comunismo, garantindo a vida cultural e material do povo conforme os requisitos da sociedade socialista e comunista, e transformando comunidades urbanas e rurais em paraísos comunistas.
O líder, com uma habilidade incomum de organização, mobiliza as massas no gigantesco trabalho de criação arquitetônica sob um grande plano de efeito duradouro e vitoriosamente guia a difícil e complexa jornada pela transformação da aparência do país através de sua hábil orientação.
É evidente que arquitetos, construtores e as massas participam diretamente do trabalho criativo da arquitetura. Entretanto, arquitetos individualmente, por mais talentosos e versados em ciência e tecnologia que possam ser, não são capazes de conceber e projetar um plano tão grande e de efeito duradouro de uma forma abrangente como a arquitetura para a transformação do país para atender às aspirações e demandas das massas, para atingir prosperidade nacional e elevar o nível cultural e material da população, nem são capazes de organizar e mobilizar a população para a realização da ideia. Arquitetos individualmente são trabalhadores técnicos e criativos que realizam o plano do líder na direção arquitetônica por ele indicada.
Tratar o plano do líder e suas intenções de criação arquitetônica como absolutas é o princípio básico da criação e o segredo para o sucesso.
Estruturas arquitetônicas que são construídas de acordo com as intenções do líder não só atende as aspirações do povo, mas também tem altos valores.
Um bom exemplo é a demolição total da rua Ryunhwanson em Pyongyang que mantinha traços de um fracionarismo, e construímos a rua Changgwang, a rua comunista e moderna ideal, no lugar.
Como experiências históricas demonstram, arquitetos podem criar estruturas excelentes somente quando guiadas pelas ideias do líder. Arquitetos devem fazer um estudo profundo dos planos do líder antes de apanharem seus lápis.
Quando apoiam lealmente a orientação do líder e realizam seu plano sem nenhum desvio, arquitetos e construtores são capazes de superar completamente a bajulação, o dogmatismo e o formalismo burguês na criação arquitetônica e incorporar brilhantemente as demandas do povo pela criação arquitetônica. Essa é uma valiosa experiência e lição histórica que aprendemos no trabalho criativo da arquitetura.
Ainda na revolução anti-japonesa, o grande líder Camarada Kim Il Sung planejou a construção de um paraíso na pátria libertada, estabeleceu sua ideia Juche na arquitetura e, após a libertação do país, a desenvolveu profundamente ao longo do processo de construção revolucionária.
A ideia de orientação Juche na arquitetura é a ideia da arquitetura antropocêntrica, evoluída a partir das bases fundamentais da visão de mundo Juche. É a doutrina arquitetônica capaz de realizar completamente as demandas do povo por vidas criativas e independentes.
O estabelecimento da ideia arquitetônica de orientação Juche fornece o armamento prático e teórico para a criação da arquitetura socialista-comunista pela primeira vez na história e efetuou uma mudança em direção a criação da arquitetura centrada nas massas na história humana da arquitetura.
Nos dias difíceis pós-guerra quando tivemos que começar tudo do zero, os elementos bajuladores, dogmatistas e contrarrevolucionários se infiltraram no setor construtivo e adotaram estilos estrangeiros mecanicamente, assertando suas visões errôneas, ignorando a situação econômica do país e se fazendo surdos às demandas da população. Por consequência, casas equipadas com pechkas (fornos tradicionais russos), que não estavam de acordo com os costumes do povo, foram construídas e imitações do estilo europeu apareceram em nosso país.
Na Reunião Primária do Comitê Central do Partido de outubro de 1957, o grande líder expôs todas as manobras dos elementos contrarrevolucionários anti-Partido e explicou a necessidade de estabelecer a ideia Juche na indústria da construção.
O grande líder guiou sabiamente os arquitetos para a realização da orientação Juche na indústria da construção, a projetar e construir de acordo com a situação do nosso país, dos costumes e sentimentos do povo e para ser prática, confortável, bonita e duradoura.
Ele prestou grande atenção em todos os detalhes dos componentes estruturais, desde a composição do espaço produtivo de grandes fábricas à composição de espaços de vivência, colunas, corrimãos, paredes e até as cores dos edifícios e garantiu pela direção meticulosa que esses atenderiam os costumes e sentimento do povo e o gosto estético de nossos contemporâneos.
Graças à sábia orientação do líder na criação arquitetônica, fomos capazes de construir cidades muito melhores que as anteriores em menos de dez anos após a guerra, e demonstramos a coragem coreana, apesar dos imperialistas que diziam que seríamos incapazes de as reconstruir mesmo que um século após a guerra. Nós agora construídos o paraíso da população invejável mesmo por aqueles países com séculos de história arquitetônica. Nós construímos a Barragem do Mar Ocidental, uma das maiores do gênero no mundo, em cinco anos, um feito imprescindível que teria levado um país industrial meio século ou mais para fazer.
Sob a sábia orientação do líder, uma nova história da arquitetura verdadeiramente popular é documentada, e ruas, cidades e vilarejos comunistas ideais são construídos. No futuro, nossos vilarejos e cidades serão construídos no modelo comunista ideal e até melhor que o modelo. Então, as aspirações e demandas arquitetônicas de um povo serão completamente atingidas.
A história da arquitetura em nosso país demonstra que todo o conteúdo da arquitetura socialista-comunista é esclarecido pelo líder da classe trabalhadora e que o método básico para atingir as funções arquitetônicas é pela implementação do plano da liderança. Como se pode ver, a arquitetura socialista-comunista é planejada pelo líder e criada sob sua direção.
A arquitetura socialista-comunista é a mais revolucionária das arquiteturas com a nobre missão de salvaguardar a causa do líder da classe trabalhadora e iluminar suas conquistas através do tempo. A sua nobre missão reflete o desejo sincero das massas de manter em alta estima o líder da classe trabalhadora.
O ilustre líder da classe trabalhadora garante à população uma vida genuinamente vivida e feliz, com a felicidade do hoje e esperança para o nosso futuro.
O povo experimenta essa verdade através de sua vivência, e sua confiança, respeito e reverência ao líder são mais ardentes, absolutos e profundamente enraizados em seus corações.
As massas tem nobres sentimentos e um sério desejo de apoiar o líder da classe trabalhadora com lealdade.
Não há sentimentos tão fortes e nobres quanto esses para as pessoas abençoadas com vidas genuinamente felizes sob o abraço do líder. É por isso que as massas consideram vital para a revolução salvaguardar o seu líder e a sua causa e iluminá-la através das gerações, dedicando tudo à luta.
A arquitetura da classe trabalhadora é capaz de realizar sua missão somente quando reflete o nobre sentimento do povo sobre seu líder.
A arquitetura da classe trabalhadora trata os monumentos à grandeza do líder como seu componente mais importante e faz deles o ponto de partida e o requisito fundamental da criação arquitetônica para concretizar as nobres ideias, sentimentos e desejo absoluto das massas de apoiar o líder com lealdade.
Só quando a arquitetura reflete claramente os sentimentos e desejos das massas é que poderá criar espaços de vivência para a longevidade do líder, construir adequadamente monumentos às suas realizações a um nível elevado.
A criação de monumentos de alto nível para os feitos do líder é um empreendimento para a criação de condições materiais para enaltecer a grandeza do líder ao redor do mundo e entregá-lo à posteridade.
Estruturas monumentais são o melhor e mais duradouro meio visual de enaltecimento das conquistas do líder e sua grandiosidade ao longo do tempo. Monumentos permanecem com a humanidade para sempre, logo tem um efeito positivo nas ideias do povo a respeito do progresso social e a mudança das gerações. Estruturas monumentais dão às massas uma compreensão profunda da grandeza do líder da classe trabalhadora e as ensina a salvaguardar e consumar a causa do líder através das gerações.
Nós construímos a Torre da Ideia Juche, o Arco do Triunfo, o Monumento à Vitoriosa Batalha de Pochonbo, o Grande Monumento ao Encontro no Monte Wangjae, o Monumento ao Lago Samji e diversos outros monumentos e estruturas que louvam as conquistas revolucionárias do líder. Estes grandes monumentos apresentam uma grande imagem épica do caminho de luta gloriosa percorrida pelo grande líder e das conquistas imortais que ele alcançou durante a sua liderança da nossa revolução e, assim, contribuem ativamente para educar o povo para serem revolucionários comunistas do tipo Juche.
A arquitetura socialista-comunista serve para apoiar a liderança da classe trabalhadora, e não só heróis individuais, e enaltecer seus feitos e grandezas para sempre através de gerações.
Tratar a arquitetura da classe trabalhadora como não servindo a causa revolucionária do líder é uma visão revisionista da arquitetura. Uma pessoa com tal visão não se esforçará para a realização do plano arquitetônico do líder, rejeitando sua liderança e considerando a visão individual do arquiteto como absoluta. Isso resultará na falha ao refletir corretamente as demandas arquitetônicas das massas, tornando a arquitetura reacionária e antipopular. A situação da arquitetura nos países onde o capitalismo renasceu e a revolução é posta contra a parede é uma prova eloquente. Nesses países, até os monumentos aos líderes são demolidos e as estruturas do formalismo burguês da moda reaparecem por todo canto. Pela base de nossa experiência arquitetônica e das lições históricas de outros países, devemos trabalhar arduamente para construir estruturas arquitetônicas e grandes monumentos de forma mais excelente, para realizar completamente o plano e a orientação do grande líder, para apoiá-lo com mais lealdade e louvar à sua grandeza e conquistas imperecíveis.
A arquitetura Juche é uma arquitetura antropocêntrica, que incorpora a imortal ideia Juche. É a arquitetura mais revolucionária e popular do nosso tempo, a era Juche, em que as massas emergem como os senhores da natureza e sociedade e moldam seu destino independentemente e criativamente.
A arquitetura, como produto da história social, incorpora as ideias dominantes da sua sociedade e reflete os ideais das pessoas nessa sociedade. Uma vez que lida com materiais de construção, a engenharia tecnológica não pode ser ignorada na criação arquitetônica. Não obstante permanece preferencial garantir que as estruturas arquitetônicas reflitam os ideais revolucionários. Na criação arquitetônica, estrutura, construção, aquecimento, ventilação, acústica e iluminação são relacionadas à engenharia tecnológica, já as ideias resumem-se às bases ideológicas e teóricas da arquitetura, como também a questão fundamental que define os objetivos, princípios, requisitos e a direção criativa e prática. A arquitetura nas sociedades exploradoras é antipopular não porque as estruturas arquitetônicas são antipopulares, mas porque a arquitetura está enraizada nas ideias e ideais reacionários da classe dominante. Em última análise, a arquitetura não se limita à questão da engenharia tecnológica, mas resume-se à questão de ideias e ideais.
É a missão da arquitetura Juche incorporar a ideia Juche em si.
A ideia Juche é o pilar da arquitetura Juche.
A ideia Juche é o ponto de partida, padrão e diretriz da criação arquitetônica Juche. A arquitetura Juche é aquela que está permeada pela ideia Juche. Em outras palavras, é a arquitetura que incorpora a ideia Juche no campo arquitetônico.
As massas são sempre colocadas no centro da arquitetura Juche. A arquitetura é produto do homem, criada a seu pedido e existe para ele. O homem é sempre colocado no centro da criação arquitetônica.
A questão humana na criação arquitetônica é o padrão que define o caráter de classe da arquitetura. A arquitetura pode ser socialista ou capitalista, dependendo de qual classe, as massas trabalhadoras ou a classe exploradora, recebe consideração central, mesmo quando o homem é considerado o centro da criação arquitetônica.
O resultado da arquitetura é governado pelo homem e pela sociedade. Uma solução correta para o problema das relações entre a arquitetura e o homem e entre a arquitetura e a sociedade é um pré-requisito para estabelecer corretamente o carácter de classe, a essência e missão da arquitetura e a direção geral da sua criação. Como a sociedade é composta por pessoas e desenvolvida por elas, o centro da sociedade é sempre ocupado pelas pessoas. Nesse sentido, pode-se dizer que a questão da arquitetura é definida por elas.
Na arquitetura Juche, as massas são consideradas senhores da arquitetura. Na sociedade socialista e comunista, as massas criam e apreciam a arquitetura. Devido à sua posição social e ao seu papel, as massas têm o dever de criar arquitetura e o direito de apreciá-la. É claro que as massas criam arquitetura em qualquer sociedade, mas na sociedade exploradora a criação arquitetônica não é um dever honroso para as massas, mas sim o jugo do capital para elas, não o meio de proporcionar às pessoas vidas materiais e culturais, mas o meio de exploração e pilhagem. Na sociedade exploradora, portanto, as massas não podem desfrutar da arquitetura embora a criem. Na sociedade exploradora, as massas não têm interesse na arquitetura; a criação arquitetônica significa para eles trabalho árduo e mão de obra contratada, para que não demonstrem criatividade ou entusiasmo.
Na sociedade socialista, as massas, como senhores da sociedade, têm interesses diretos e vitais na arquitetura. Na sociedade socialista, as massas desempenham o seu papel de senhores e não só participam na criação arquitetônica numa base voluntária, a fim de aumentar a produção de riqueza material para a sociedade e levar vidas ricas, civilizadas e felizes, mas também refletem plenamente as suas aspirações e desejos na arquitetura, exibindo toda a sua criatividade e entusiasmo revolucionário.
A arquitetura Juche, socialista, é incomparavelmente superior à arquitetura capitalista e desenvolve-se a um ritmo sem precedentes na sociedade anterior precisamente porque as massas, que gostam de arquitetura, participam ativamente na sua criação com um elevado sentido de responsabilidade. A sua participação ativa na criação arquitetônica é um dever como trabalhadores criativos e apreciadores.
A arquitetura Juche é o modelo para a arquitetura socialista-comunista na medida em que concretiza plenamente as exigências e aspirações arquitetônicas das massas.
As massas desejam a construção da sociedade socialista e comunista onde possam desfrutar plenamente de vidas independentes e criativas. As suas aspirações e exigências são o ideal da arquitetura Juche e definem a sua missão, objetivo e a direção geral da criação.
A missão da arquitetura Juche é contribuir para modelar toda a sociedade na ideia Juche, que é a causa histórica para a realização completa da independência das massas. No momento atual, em que o nosso Partido estabeleceu o seu mais elevado programa de modelar toda a sociedade na ideia Juche, a arquitetura dos nossos tempos não pode ter outra missão senão ajudar nesta nobre causa. Somente quando a arquitetura Juche assumir como sua maior missão ajudar na causa de modelar toda a sociedade na ideia Juche, ela poderá atender ao máximo às demandas arquitetônicas das massas por suas necessidades materiais, estéticas e ideológica, servir ativamente suas vidas independentes e criativas. de todas as maneiras possíveis e cumprir sua função social e papel no trabalho de transformação de todos os campos da vida social, conforme exigido pela ideia Juche.
Como a arquitetura Juche é criada e apreciada pelas próprias massas, as suas aspirações e exigências são sempre tidas como absolutas.
Transferimos os bairros residenciais de Chongjin, cuja construção nos custou muito dinheiro, para Chongjin do Sul, e embora estivéssemos com muita escassez de aço nos dias imediatamente após a libertação, explodimos os fornos de indução, porque estes causavam desconforto ao pessoas e eram perigosos para suas vidas. A arquitetura que incomoda as pessoas contrariamente às suas aspirações e exigências e interfere nas atividades produtivas não é uma arquitetura centrada nas pessoas e muito menos uma arquitetura Juche.
A arquitetura Juche é caracterizada pela sua unidade de conteúdo e forma que atende às exigências contemporâneas e às aspirações e demandas das pessoas.
As aspirações e demandas do povo caracteriza a forma e conteúdo da arquitetura e é por elas realizada. O conteúdo e a forma da arquitetura só podem ser genuínos quando satisfazem as aspirações e exigências das pessoas.
O conteúdo da arquitetura consiste em elementos qualitativos integrados, e a forma é expressa através da compacidade, estrutura, formato e aparência da composição do espaço plano-volume que integra os elementos qualitativos. O conteúdo da arquitetura está relacionado com o propósito de criar estruturas e a sua missão e caráter, enquanto a forma está relacionada com o método e vocabulário específico de realizá-las através da escolha da estrutura e da forma. O processo de criação de uma forma arquitetônica é o processo de realização do conteúdo; é precisamente o processo de composição e construção arquitetônica. O conteúdo da arquitetura Juche é socialista e sua forma é nacional.
O conteúdo socialista da arquitetura atende às aspirações e demandas das massas. Em outras palavras, significa compor e concretizar comodidade, aconchego, beleza e durabilidade, que constituem as qualidades da arquitetura, de acordo com as aspirações e demandas das massas.
A conveniência é o elemento e a qualidade mais importante do conteúdo da arquitetura Juche. A utilidade é a primeira função da arquitetura e a conveniência é a marca registrada da utilidade. Em outras palavras, a conveniência define a utilidade e a utilidade caracteriza a função da arquitetura.
Uma estrutura inconveniente carece de utilidade, e uma estrutura desprovida de utilidade é um truque. As estruturas formalistas burguesas que estão na moda na sociedade capitalista carecem de utilidade. As pessoas necessitam de edifícios com espaços estruturais convenientes para a sua vida, atividades e recreação, e com boas instalações higiénicas, edifícios que possam garantir a sua vida independente e criativa. A arquitetura Juche considera como objetivo básico da criação atender a essas necessidades das pessoas e concretiza plenamente o objetivo.
A exigência de conveniência das massas é o fator básico que torna a arquitetura Juche centrada no povo.
A conveniência é produto da história social e adquire caráter social. Em sintonia com o desenvolvimento social e com o enriquecimento da vida das pessoas, aumenta a exigência social e a exigência das massas por conveniência.
Na época da reconstrução do pós-guerra a partir das ruínas, as pessoas tinham que viver em abrigos, de modo que até mesmo uma casa de um único cômodo era bem-vinda para elas; mas o seu nível de vida melhorou agora sem comparação, por isso exigem apartamentos de três a quatro quartos equipados com banheiros, salas de estar, serviço de gás e aquecimento central. Nos anos do pós-guerra, quando eram pobres, não pensavam na recreação cultural, mas hoje em dia necessitam de boas condições para a recreação cultural, pensando na forma de levar uma vida mais digna e agradável neste mundo bom. Estamos agora a reconstruir as casas que foram construídas nos anos do pós-guerra ou a demoli-as para construir novas casas. Todos os anos realizamos construções em maior escala para construir casas modernas, teatros, cinemas, ginásios, parques e outras instalações de recreação cultural, restaurantes, lojas e outras instalações de serviços em grande escala, a fim de satisfazer as crescentes demandas da população.
A procura das massas por conveniência aumenta com o desenvolvimento da sociedade. Ao atender a essa demanda, o conteúdo da conveniência fica mais rico e a arquitetura se desenvolve. A crescente procura de conveniência por parte das pessoas indica objetivos criativos mais elevados para a construção, cria premissas para o desenvolvimento arquitetônico e acelera o seu progresso.
A arquitetura Juche é centrada nas pessoas, na medida em que define as demandas arquitetônicas das pessoas como seus objetivos criativos, satisfaz suas demandas e se desenvolve no decorrer disso.
A arquitetura Juche também atende às demandas estéticas das massas ao incorporar a ideia estética Juche.
Sendo a arquitetura a arte da utilidade, é impensável separar a conveniência da beleza. A beleza é um elemento importante do conteúdo da arquitetura Juche, bem como um elemento da sua qualidade. A conveniência caracteriza a função arquitetônica da utilidade, enquanto a beleza caracteriza a sua função ideológica e artística.
A beleza arquitetônica é feita no processo das atividades criativas das pessoas para transformar a natureza e a sociedade. As estruturas arquitetônicas criadas pelas pessoas ao transformar a natureza e a sociedade incorporam suas necessidades de vida e seus ideais ideológicos e emocionais. Enquanto vivem e trabalham no espaço estrutural que criaram, as pessoas sentem e apreciam a qualidade da beleza que foi incorporada no espaço.
A estética Juche considera as aspirações e exigências das massas como o único critério para a avaliação da beleza.
As massas criam e desfrutam de toda a bela riqueza material e cultural do mundo. Eles podem identificar a essência da beleza. Se um arquiteto ou construtor chama algo de bom ou belo, isso nada mais é do que sua visão subjetiva. A avaliação das massas sobre a utilidade e a qualidade ideológica e artística das estruturas arquitetônicas é a avaliação mais justa e objetiva. O que as massas chamam de bom é bom, e o que chamam de belo é lindo. Por serem os melhores juízes da beleza, a beleza a que aspiram é a beleza mais nobre de todas.
A beleza da arquitetura Juche, que está de acordo com as aspirações das massas, reflete as suas ideias, sentimentos, emoções estéticas e gostos expressos no seu desejo de independência. A beleza da arquitetura Juche é a mais nobre, porque mostra o nobre mundo espiritual dos nossos contemporâneos, que aspiram à independência.
Sempre que olhamos à volta de Pyongyang, a capital revolucionária, sentimos que Pyongyang é a cidade mais bonita do mundo. Não podemos dizer que este sentimento emana apenas da variedade das formas dos edifícios ou da sua harmonia artística. A beleza formal e formativa é, em essência, a beleza da forma externa da arquitetura. Considerar a beleza da forma e da harmonia na arquitetura como a soma total da beleza é o ponto de vista burguês da beleza arquitetônica. A verdadeira beleza da arquitetura não reside na sua forma externa, mas no seu conteúdo.
Através da magnífica e bela aparência de Pyongyang, sentimos a nobre lealdade e o mundo ideológico e espiritual do nosso povo, que está determinado a manter o grande líder com alto respeito para sempre e a segui-lo até ao fim deste mundo, bem como o espírito de luta inquebrável e coragem revolucionária do nosso povo que, sob a sábia orientação do líder, superou corajosamente todas as dificuldades e obstáculos e avançou vitoriosamente. Sempre que vemos os parques, recintos de lazer, teatros e casas, que transbordam de alegria do povo, sentimos nos nossos corações o caloroso amor do grande líder que dedicou toda a sua vida ao povo.
A beleza da arquitetura Juche está relacionada às ideias e sentimentos nobres das pessoas que consideram a independência como sua força vital, e está relacionada aos elevados ideais das pessoas que aspiram à independência. É por isso que a beleza da arquitetura Juche é a mais nobre e gloriosa de tudo o que é belo.
A arquitetura Juche também valoriza a beleza formal ou formativa. A beleza formativa é um critério importante para a avaliação do nível de interpretação arquitetônica. A beleza formativa da arquitetura é a beleza da forma, que reflete o conteúdo da arquitetura. É a representação da beleza da forma refletida na consciência humana.
A beleza é entendida de forma diferente, dependendo, em geral, da visão de mundo das pessoas, da posição de classe, do nível cultural, do seu nível de conhecimento, dos ideais de beleza e dos sentimentos e emoções nacionais. As formas arquitetônicas devem refletir as ideias e sentimentos nobres e belos das pessoas e satisfazer os gostos estéticos contemporâneos, bem como os gostos e sentimentos nacionais.
Na arquitetura, a cognição da beleza formativa é caracterizada por ser percebida em unidade orgânica com a utilidade. Mesmo que a forma de uma estrutura arquitetônica seja agradável à vista, ela nunca poderá ser considerada verdadeiramente bela se for inconveniente de usar e parecer instável.
A cognição da beleza na arquitetura Juche combina a alegria e o prazer que emanam da realização das aspirações e demandas das pessoas por uma vida independente e criativa, como resultado do seu trabalho honesto e da demonstração de sabedoria criativa. Este fato acrescenta beleza e veracidade na cognição à qualidade da beleza que está incorporada nas estruturas arquitetônicas.
A beleza formativa da arquitetura atua na percepção humana e desperta emoções e, por meio desse processo, proporciona às pessoas uma educação ideológica, estética, cultural e emocional. É precisamente por esta razão que se sublinha a necessidade de elevar o nível da qualidade formativa na criação arquitetônica.
A qualidade formativa da arquitetura ocupa um lugar importante na sua função informativa e educativa.
A beleza formativa abstracionista e anormal da arquitetura capitalista paralisa a consciência de independência das massas e polui-a com ideias burguesas corruptas e decadentes.
Em contraste, a beleza formativa verdadeira e vívida da arquitetura Juche está plenamente de acordo com as aspirações estéticas das massas, impressiona-as com as vantagens do sistema socialista e com o orgulho e a confiança nacionais, e contribui para inspirá-las com lealdade ao Partido e ao líder, para o país e seus semelhantes.
A arquitetura Juche garante a criação de estruturas de durabilidade duradoura e, como tal, proporciona às massas um espaço estrutural seguro.
Construir edifícios duradouros da arquitetura Juche é um empreendimento nobre para transmitir à posteridade excelentes obras arquitetônicas criadas sob a sábia liderança do Partido e do líder.
A durabilidade é uma garantia prática para a vida física das estruturas arquitetônicas. Estruturas fracas não podem durar muito. Tais estruturas são uma ameaça constante à vida e à propriedade das pessoas, criam preocupações sociais e minam as vantagens do sistema socialista. Portanto, a durabilidade constitui um importante componente e qualidade do conteúdo da arquitetura Juche. Dado que as estruturas arquitetônicas são criações materiais para a vida humana, sua utilidade e qualidades ideológicas e artísticas por si só não podem garantir o cumprimento das suas funções. Isso ocorre porque as atividades humanas e a vida humana ocorrem dentro do espaço estrutural. Conveniência, conforto, beleza e durabilidade, que constituem o conteúdo socialista da arquitetura Juche, ajudam a garantir a vida independente e criativa das massas em todos os sentidos.
A arquitetura Juche tem forma nacional. A forma nacional na arquitetura é agradável à nação e atende aos gostos da nação.
Estruturas arquitetônicas são criadas com as especificidades das vidas na região construída em mente. A arquitetura é criada e desenvolvida de acordo com as características geográficas e climáticas de um determinado país e para atender aos sentimentos e gostos da nação. Desde a formação das nações, nenhuma arquitetura jamais se afastou do caráter nacional.
A arquitetura Juche adquire caráter nacional porque a revolução e a construção são realizadas dentro das unidades das nações.
O conteúdo socialista e a forma nacional existem em unidade. Os arquitetos devem ter uma compreensão clara de que garantir a unidade do conteúdo socialista e da forma nacional é o princípio básico da criação da arquitetura Juche, que é uma arquitetura antropocêntrica, e devem implementar plenamente o princípio.