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Cada família tem seu orçamento. A família soviética, diferentemente do que se passa na sociedade burguesa, baseia-se numa economia de trabalho que não tem por objetivo a exploração de outrem. Esta economia cresce e desenvolve-se não porque a família perceba lucros, mas, exclusivamente, em virtude do aumento dos salários dos seus membros. A família soviética possui apenas objetos de uso pessoal, com exclusão de todo meio de produção, que em nosso país é propriedade social.
Na sociedade burguesa, uma família rica frequentemente transforma seu patrimônio em meios de produção a fim de explorar a força de trabalho assalariada e desse modo enriquecer mais ainda e aumentar a produção. Nossa família, composta de trabalhadores, exclui esse gênero de riqueza. Portanto, se ela enriquece, isto significa somente que os indivíduos vivem melhor e de modo mais próspero, adquirem maior quantidade de objetos de uso pessoal e satisfazem maior número de necessidades.
É perfeitamente natural que cada família procure melhorar sua vida incrementando os bens que possui. Mas, não o faz entregando-se à exploração, e sim participando da vida comum e do trabalho comum de todo o povo soviético. A riqueza de uma família não depende tanto dos êxitos dela própria como dos de toda a União Soviética, de suas vitórias e realizações nas frentes doméstica e cultural.
A criança é membro da família e participa portanto de sua economia, e, por conseguinte, em certa medida, de toda a economia soviética. A educação econômica de nossos filhos não deve limitar-se ao aspecto familiar, mas abarcar também a estatal. Na sociedade burguesa, o educador não tem esse objetivo. Nela cada proprietário só se interessa por seu enriquecimento pessoal e a economia do Estado ocupa um lugar insignificante nessa massa de unidades econômicas privadas.
Em nosso país, todo indivíduo deve participar obrigatoriamente da economia estatal e quanto mais preparado estiver para isto, mais útil será para a sociedade soviética e para si mesmo.
Todos os pais devem conhecer e compreender perfeitamente este problema, nele meditar com maior frequência e controlar incessantemente seus métodos pedagógicos, utilizando para isto noções políticas claras sobre os objetivos da educação.
Muitos pais imaginam que o trabalho educativo limita-se a suas palestras e conversas com os filhos, à orientação de sua atividade lúdica ou à vigilância de suas relações com os outros. É verdade que do ponto de vista pedagógico muito de útil pode ser feito nestes domínios, mas o proveito será pequeno se a criança não se tornar um homem capaz de gerir seu próprio orçamento, pois não deverá apenas tornar-se um homem honesto e bom, mas um «proprietário» soviético dotado dessas qualidades.
A economia familiar oferece um campo propício para cultivar muitas qualidades do futuro cidadão soviético. Na breve palestra de hoje não poderemos mencioná-las todas. Limitemo-nos às principais.
Mediante a direção correta da economia familiar, educa-se o coletivismo, a honestidade, a previsão, o cuidado, o senso de responsabilidade, a perspicácia e o espírito prático. Examinaremos cada uma destas qualidades.
No sentido mais simples, o coletivismo corresponde à solidariedade entre o homem e a sociedade, e tem sua antítese no individualismo. Devido à atenção insuficiente dos pais, em algumas famílias formam-se individualistas Se a criança ignora até a juventude de onde provêm os recursos familiares, se se habitua satisfazer suas necessidades sem levar em conta as dos outros membros da família, se não se apercebe da relação entre sua família e toda a sociedade soviética, se se torna um gozador, é porque foi educado como individualista, o que será nocivo tanto a ele próprio quanto à sociedade.
Sem se darem conta disso, certos pais formam individualistas deste tipo, porque pensam exclusivamente nas necessidades da criança, em que esteja bem alimentada, bem vestida, disponha de brinquedos e de todos os prazeres. Fazem-no por bondade e ternura infinitas, privando-se de tudo, mesmo do indispensável, sem que a criança o saiba. Nestas condições, a criança se habitua a pensar que vale mais do que os outros e que sua vontade é uma lei para os pais. Em tais famílias é comum as crianças nada saberem do trabalho dos pais, ignorando como ele é difícil, importante e útil para a sociedade. Sabem menos ainda a respeito do trabalho dos outros e só reconhecem seus próprios desejos e sua satisfação.
É uma educação muito errada e nociva, sendo que os pais serão as suas primeiras vítimas. Em nosso país, a única educação correta é a que imprime o senso do coletivismo e os pais devem velar constantemente por isto.
A fim de alcançar este objetivo, recomendamos a seguinte orientação:
1) A criança deve saber o mais cedo possível onde e em que trabalham seus pais, quais são as dificuldades e quais as melhorias introduzidas neste trabalho. Devem saber a que ramos de produção pertencem e qual o papel desta produção no conjunto do país. Na primeira oportunidade, os pais devem apresentar ao filho seus colegas e companheiros de trabalho e explicar-lhe a importância desse trabalho. Se os pais tiverem uma opinião desabonadora a respeito de um colega, não devem ferir a imaginação infantil com comentários pouco lisonjeiros.
Em geral, a criança deve ser levada a compreender o quanto antes, que o dinheiro ganho pelos pais não é apenas um cômodo elemento aquisitivo, mas o fruto de um trabalho social intenso e útil. Os pais devem sempre encontrar tempo para explicar isto a seus filhos, em termos simples. À medida que o filho cresce, ser-lhe-á explicado em termos igualmente simples o que se passa em outras empresas, através de toda a União Soviética, qual o trabalho que nelas se realiza e quais são os seus resultados. Se possível, deve-se mostrar aos filhos o próprio local de trabalho e explicar-lhes o processo de produção.
Quando a mãe não trabalha num escritório, nem na produção, mas em casa, o filho deve conhecer este trabalho, respeitá-lo e compreender que também exige esforços e energia.
2) A criança deve aprender o mais cedo possível qual é o orçamento doméstico, qual o salário de seu pai e de sua mãe. Longe de ocultar-lhe o plano financeiro da família, é necessária, pouco a pouco, fazê-la participar das discussões a respeito das necessidades comuns da coletividade; a compra de panelas, móveis, rádio, livros, jornais, etc. Ela deve saber aquilo de que seu pai e sua mãe necessitam, compreender a importância dessas necessidades, e ser habituada a privar-se de certas coisas, a fim de melhor satisfazer as necessidades dos outros membros da família.
3) Se a família se encontrar em excelentes condições materiais, não se deve admitir que a criança se envaideça por isso diante das outras, se habitue a gabar-se de sua roupa ou de sua casa. Deve compreender que não há nenhuma razão para orgulhar-se da riqueza. Quando a situação da família é folgada, é mais conveniente gastar o dinheiro na satisfação das exigências comuns do que nas necessidades secundárias da criança; é melhor comprar livros do que mais uma roupa para a criança.
Mas, se por uma ou outra razão, a família tem dificuldade de prover às suas necessidades, deve-se fazer com que a criança não inveje as outras famílias. A criança deve saber que há mais dignidade na luta pela melhoria geral do que no dinheiro. Nestas condições deve-se educar a aspiração por um futuro melhor, o hábito de ceder aos outros e a alegre disposição de partilhar com seus companheiros. Os pais nunca devem queixar-se na presença do filho, mas mostrarem-se alegres e otimistas, confiantes no futuro e empenhados em melhorar a economia doméstica e em elevar seus salários. Cada melhoria real deve ser assinalada e sublinhada.
A honestidade não cai do céu, mas se forma na família. Nela também pode nascer a desonestidade: tudo depende do método pedagógico dos pais.
Que é a honestidade? O homem honesto é o que aborda os problemas de modo direto e simples. O desonesto é o dissimulador. Se a criança deseja uma maçã e o diz abertamente, age com honestidade. Se esconde o seu sentimento, mas não renuncia à maçã e procura apanhá-la sem ser vista, age com desonestidade. Se a mãe dá a maçã à criança em segredo., escondendo-a de outras crianças, mesmo de crianças estranhas, já desenvolve nela uma atitude dissimuladora, e por conseguinte, inculca-lhe a desonestidade. Agir em segredo no seio da família, comer pelos cantos ou esconder manjares, já é favorecer a desonestidade. Somente quando a criança for maior, é que será necessário ensinar-lhe a utilidade do segredo, isto é, o que se deve esconder aos inimigos e aos adversários, ou o que deve, em geral, fazer parte da vida afetiva pessoal de cada um. Na primeira infância, quanto menos segredos tiver a criança e quanto mais franca for ela, melhor será para a sua educação.
Os pais devem zelar cuidadosamente pelo desenvolvimento da honestidade da criança. Nada devem esconder dela, mas habituá-la a nada apanhar sem pedir, mesmo se o objeto cobiçado estiver à vista. Pode-se deixar propositalmente coisas tentadoras ao seu alcance e habituar a criança a vê-las tranquilamente, sem avidez. Deve-se desenvolver esta atitude tranquila em relação às coisas desde a primeira infância, mas, ao mesmo tempo, é necessário cuidar de que haja ordem, de que em casa se saiba onde está cada coisa. De fato, é na desordem que se desenvolve a falta de disciplina em relação às coisas. A criança faz delas o que quer sem falar com ninguém, habituando-se assim a dissimular suas relações com as objetos. Quando se encarrega a criança de fazer uma compra, deve-se verificar a compra e o troco, até que nela se arraiguem sólidas normas de honestidade. Esta verificação deve ser feita de forma discreta para que a criança não pense que se duvida dela.
Novamente chamamos a atenção dos pais sobre a necessidade de educar na honestidade desde a mais tenra infância. Se isto foi descurado até os cinco anos, a correção já será mais difícil.
Os objetos que integram o patrimônio familiar terminam envelhecendo e devem ser substituídos por novos, em cuja aquisição gasta-se certa quantidade do dinheiro ganho pelos pais ou por outros membros da família. A criança percebe que certos objetos se desgastam e são substituídos por outros. Um bom administrador doméstico deve prever sempre as coisas que começam a inutilizar-se, evitar seu desgaste prematuro e repará-las a tempo, comprando unicamente o que for efetivamente necessário e não o que viu casualmente na rua ou na casa dos outros. Tudo isto faz parte do domínio da atividade humana que chamamos de previsão.
Nem todos os seus aspectos são positivos, pois há pessoas que exageram a previsão, em prejuízo de tudo o mais. Tal atitude provoca preocupações desnecessárias e não deve existir no dono de casa soviético. A previsão de nosso proprietário deve caracterizar-se por sua tranquilidade, por um cálculo feito de maneira racional e com muita antecedência, pela escolha serena do que é necessário e a rejeição do resto.
Mas a principal característica da previsão é que ela não se assemelha à avareza: é preciso que a criança dirija preferentemente essa previsão aos outros membros da família e não a si própria e sobretudo que o demonstre para com as coisas pertencentes ao conjunto da família.
A previsão é a origem da planificação e do cuidado. Distingue-se, desse modo, da necessidade de acumular que caracteriza a família burguesa. Os pais devem habituar as crianças a traçar planos desde pequeninas. De vez em quando devem discutir em conjunto, examinar aquilo de que a família necessita e estabelecer os meios de prover a estas necessidades. Se a criança sabe que um objeto qualquer, o sofá por exemplo, se estraga, precisa ser consertado e substituído, harmonizará por si mesma suas necessidades pessoais com esta necessidade geral e será a primeira a lembrá-lo aos pais. É importante que, ao mesmo tempo, se chame a atenção da criança para minúcias importantes e suas relações recíprocas. Por vezes um objeto de valor se deteriora simplesmente porque lhe falta um nada e é sobre isto que se deve chamar a atenção do proprietário.
É um aspecto particular da previsão. A diferença entre eles reside em que esta se expressa sobretudo nos pensamentos e cálculos do homem, enquanto que o cuidado é uma questão de hábito. Pode-se ter muita previsão e ao mesmo, tempo carecer de hábitos de cuidado, a cuja formação se deve proceder o mais cedo possível.
Deve-se ensinar a criança, desde pequena, a comer sem sujar a toalha e a roupa, a utilizar os objetos sem sujá-los nem quebrar. Tais hábitos são difíceis de adquirir, mas devemos empenhar-nos em formá-los. Nesse sentido nenhuma admoestação pode ser útil se não existir o costume, que só pode ser adquirido por meio da correta execução de exercícios. Se, ao correr pela casa, a criança derruba uma cadeira, é inútil fazer todo um discurso a respeito, mas se lhe deve dizer: «Vamos ver se você consegue passar sem derrubar a cadeira. Experimente. Excelente! Você o conseguiu muito bem.»
Se, por exemplo, uma criança de sete anos sujou ou rasgou a roupa, deve-se consertá-la e devolvê-la, dizendo: «Tome sua roupa, agora ela está limpa. Vamos ver como estará daqui a uma semana.»
É necessário despertar na criança o desejo de ser sempre cuidadosa, acostumá-la de tal modo a engraxar os sapatos, que se sinta inibida de calçá-los quando estão sujos.
Particular cuidado deve se ter também com os objetos pertencentes à família, com as coisas das outras pessoas e com os objetos de utilidade pública. Nunca se deve permitir que a criança seja negligente com os abjetos da rua, do parque ou do teatro.
O sentido de responsabilidade não consiste no temor ao castigo, mas no sentimento de mal-estar que se experimenta quando um objeto quebrou-se ou estragou-se per nossa culpa. Este, o senso de responsabilidade que convém desenvolver no cidadão soviético e é por esta razão que não é conveniente punir ou ameaçar de castigo se um objeto se quebrou, mas, antes, fazer com que a própria criança compreenda o prejuízo que causou aos outros por sua conduta negligente com o objeto e fazer com que se arrependa disso. Naturalmente, é necessário conversar a respeito com a criança, explicar-lhe as consequências de seu ato, mas, melhor ainda, é que ela o verifique por sua própria experiência. Se quebrou um brinquedo, não deve haver pressa em comprar-lhe outro, nem em jogá-lo fora, mas, importa que durante algum tempo ela o tenha à vista e sinta a necessidade de consertá-lo. É útil que os pais conversem sobre este conserto, para que a criança veja a preocupação que lhes causou e que o interesse deles pelo brinquedo é maior do que o seu. Uma vez consertado, é útil que o pai ou a mãe diga em tom de brincadeira: «Agora ele está bom, mas convém dá-lo novamente a você? Você não vai ser novamente descuidado e não vai quebrá-lo mais uma vez?»
Desse modo, a criança começa a compreender que seus atos podem ter consequências desagradáveis, o que desenvolverá seu senso natural de responsabilidade. À medida que a criança cresce, esta responsabilidade natural deve converter-se em hábito e ser obrigatória.
Se ela continua a dar provas de negligência já então inadmissível, não se deve falar em tom de brincadeira, mas utilizar um tom mais sério para despertar seu senso de responsabilidade, exigir mais ordem e chegar mesmo a dizer, por exemplo: «Isto é inadmissível. Que não se repita.»
É particularmente importante inculcar o espírito de responsabilidade nos casos que envolvem interesses dos outros membros da família ou interesses sociais. Isto não será difícil se existir um justo espírito coletivo na família.
É uma das particularidades mais importantes das qualidades familiares, e sem a qual estas não podem existir. Ela consiste em saber sentir e compreender todas as circunstâncias que envolvem um caso determinado. Se uma pessoa está fazendo algo, não deve esquecer que os que a rodeiam também têm suas ocupações. Uma pessoa não pode orientar-se bem, se está habituada a perceber apenas o que tem diante dos olhos, se só vê e sente o que ocorre diante de si. A perspicácia tem imensa importância na vida doméstica. Quando a criança faz alguma coisa, não deve esquecer as outras coisas que tem a fazer, nem as ocupações dos que a cercam.
Quando brinca, não deve esquecer de que esta cercada de objetos dos quais precisa cuidar. Se lhe mandam fazer uma compra, deve voltar com presteza por saber que em seguida deverá fazer outras coisas para si ou para sua família. A fim de desenvolver esta faculdade, é útil confiar à criança duas ou três tarefas, dar-lhe tarefas condicionais ou combinadas. Eis alguns exemplos simples de tarefas deste tipo:
«Arrume a estante e ao mesmo tempo classifique os livros por autor.» «Vá comprar arenques, mas, se por acaso vires um bom robalo, compra-o em vez dos arenques.»
A perspicácia se forma à medida em que a criança se torna mais cuidadosa e se orienta melhor em todas as particularidades e detalhes da vida doméstica.
Esta particularidade é indispensável à execução das tarefas domésticas mais prolongadas que excedem os limites das incumbências simples. A partir da idade de 7 a 8 anos, e às vezes antes, já se pode confiar à criança tarefas complexas, como regar as plantas, manter os livros em ordem, alimentar o gato, cuidar do irmão menor.
Questão particularmente importante é a dos gastos. Recomendamos insistentemente a cada família que se dê à criança certa independência no emprego de seu dinheiro pessoal e, em alguns casos, também nos gastos da família. Para isso deve-se entregar-lhe, uma ou várias vezes no mês, determinadas quantias estipulando-se com precisão em que devem ser empregadas. A lista das despesas deve variar de acordo com a idade da criança e os recursos da família. Eis um exemplo de incumbências adequadas a um jovem de 14 anos; compra de cadernos, despesas de transporte, compra de pão, açúcar ou qualquer outro gênero para toda a família, gastos de cinema para ele e seu irmão mais moço. A lista será mais complexa e envolverá maior responsabilidade conforme a idade da criança. Ao mesmo tempo, é indispensável zelar pela maneira por que o menino ou menina se desincumbem de suas tarefas, certificar-se de que não abusam de sua liberdade de gastar, prejudicando outras tarefas. Às vezes esses erros têm origem na insuficiência da quantia dada, mas pode também acontecer que o jovem não cumpra suas tarefas com seriedade. Neste caso, basta falar-lhe, chamar a atenção para seus erros e aconselhá-lo a corrigir-se. Não se deve absolutamente incomodar a criança com verificações intermináveis e, menos ainda, com uma permanente desconfiança. O importante é saber como se conduz nas atividades que lhe foram confiadas.
Terminamos o exame dos principais aspectos da vida doméstica. Os pais encontrarão em sua própria experiência muitos e variados exercícios para desenvolver corretamente o senso de economia doméstica de seus filhos.
Ao fazê-lo, não devem esquecer que, educando um dono de casa honesto e eficiente, educam ao mesmo tempo um bom cidadão. É importante que a economia familiar seja organizada num espírito coletivo, tranquilo e disciplinado, a fim de evitar o nervosismo supérfluo, as lamúrias e para que haja mais energia e entusiasmo nos esforços para melhorar a vida familiar.
Resumamos o conteúdo da conferência de hoje.
A atividade econômica da família é um dos domínios mais importantes do trabalho educativo. Nela se formam:
Toda a economia doméstica deve ter caráter coletivista e ser dirigida com calma, sem nervosismo.
Inclusão | 20/09/2012 |