MIA > Biblioteca > Makarenko > Novidades
A educação sexual é considerada como um dos mais difíceis problemas pedagógicos. Na verdade, nunca uma questão foi tão confundida nem foi objeto de tantas opiniões erradas. Na prática, no entanto, não é tão difícil e é resolvida, em muitas famílias, de modo simples, sem vacilações mortificantes. Ela se torna difícil, quando é focalizada separadamente, desvinculada do conjunto dos outros problemas educativos, e recebe importância excessiva.
A educação sexual não oferece dificuldades quando os pais têm um conceito definido de seus objetivos e sabem, portanto, ver claramente os meios de alcançá-lo.
Todo ser humano, ao atingir uma determinada idade, tem vida sexual. É um aspecto comum à maioria dos seres vivos.
A vida sexual do homem difere substancialmente da do animal, e nesta diferença encontra-se o objetivo da educação sexual. O animal sente necessidade da vida sexual na medida em que ela tende à procriação, e praticamente não é susceptível de corrupção.
O homem, ao contrário, busca o prazer sexual independentemente do desejo de procriação, tendência que pode adquirir formas muito desordenadas e moralmente reprováveis, e que provoca sua própria desgraça e prejudica os demais. O homem percorreu uma longa história de desenvolvimento evoluindo como tipo zoológico e também como ser social. Durante esse processo, elaboraram-se ideais humanos sobre muitos aspectos da moral, entre os quais, os relativos às relações sexuais. Na sociedade dividida em classes, esses ideais são violados no interesse das classes governantes. Tais violações observam-se na estrutura da família, na situação da mulher e na despótica autoridade do homem. Países há em que existe uma verdadeira compra e venda de mulheres; conhecemos muitas formas históricas de poligamia em que a mulher era considerada como simples objeto de prazer para o homem; existe o fenômeno degradante da prostituição, em que o homem compra temporariamente a carícia feminina; finalmente, conhecemos os marcos coercitivos da família indissolúvel, em que o homem e a mulher são constrangidos a viverem em comum mesmo contra sua vontade.
A Revolução Socialista de Outubro liquidou esses restos disformes da sociedade de classes. Destruiu as cadeias da convivência forçada e libertou a mulher de muitos envilecimentos que lhe impunha o homem.
Somente depois da Revolução de Outubro a vida sexual do homem se tornou próxima dos ideais com que a humanidade sonha há séculos. Não faltaram os que interpretaram mal essa nova liberdade, pensando que a vida sexual pode consistir numa troca desordenada de pares conjugais, no chamada «amor livre». Numa sociedade bem organizada, socialista, tal prática da vida sexual conduz necessariamente a uma simplicidade de relações indigna do homem, à vulgaridade, a vidas difíceis de viver, a desgraças, à destruição da família e à orfandade de crianças.
Em sua vida sexual, da mesma forma que nos outros aspectos da vida, o homem jamais deve esquecer-se de que pertence à sociedade, é cidadão de sua pátria e participa da construção socialista. Por isso, em todas as suas atitudes, tanto em relação à mulher quanto em relação ao homem, não deve esquecer as exigências da moral comunista, a qual protege sempre os interesses de toda a sociedade e exige de cada cidadão o cumprimento de normas definidas, também na esfera sexual. A educação das crianças se fará de modo que sua conduta futura não entre em choque com esta moral.
O que exige a moral comunista em matéria de vida sexual? Exige que a vida sexual de cada homem e de cada mulher esteja em harmonia constante com as duas expressões tão importantes da vida humana, como sejam a família e o amor. Considera como normal e moralmente justificável unicamente a vida sexual que se baseia no amor recíproco e que se manifesta no casamento, ou seja, na união civil pública e aberta do homem e da mulher, cujos objetivos são a felicidade humana, a procriação, e a educação dos filhos.
Daí surgem claramente os objetivos da educação sexual: configurar a formação espiritual da criança de tal forma que ela venha, no futuro, a considerar o amor como um sentimento profundo e sério, e que o realize em busca de sua felicidade e prazer dentro dos limites da família.
Desse modo, ao considerar a educação do futuro sentimento sexual de nosso filho, devemos concebê-la como a sua formação emocional em matéria de amor e sua educação como futuro homem de família. Encarada de outro modo, a educação sexual será daninha e antissocial. Todo pai deve compreender claramente — e, consequentemente, agir para que isso aconteça — que o futuro cidadão que está educando só pode encontrar a felicidade no amor familiar, única fonte também de alegria sexual para ele. Se não tiverdes este objetivo, ou não o alcançardes, vossos filhos serão desordenados na vida sexual, sofrerão toda sorte de dramas, infelicidades, e sua vida será suja e prejudicial para a sociedade.
Uma educação social correta, da mesma forma que qualquer outro aspecto da formação do caráter, é fundamentalmente o efeito de uma boa organização familiar, da orientação construtiva do desenvolvimento de um autêntico homem soviético, que se opera lenta, mas permanentemente.
Os fatores decisivos em matéria de amor e vida familiar são a personalidade moral e política do indivíduo, seu desenvolvimento geral, sua capacidade de trabalho, honestidade, aptidões, sua lealdade para com a pátria e amor à sociedade. Por isso se pode afirmar que a educação sexual do futuro homem processa-se a cada passo, até mesmo quando nela não pensam os pais e educadores. O velho provérbio: «A preguiça é a mãe de todos os vícios» reflete muito bem essa lei geral, mas os vícios têm mais de uma mãe. Não só a preguiça, mas todo desvio da conduta social leva inevitavelmente a um modo de agir vicioso na sociedade e a uma vida sexual desordenada.
Por isso, em matéria de educação sexual o decisivo é o conjunto do trabalho educativo, todos os seus aspectos e não alguns procedimentos isolados considerados como especiais.
A educação sexual da criança se realiza quando se inculca nela a honestidade, a franqueza, a retidão, o hábito de asseio, a sinceridade, o respeito aos outros, o amor à pátria, a lealdade às ideias da Revolução Socialista, quando se lhe dá capacitação para o trabalho. Entre todos esses fatores educativos, alguns têm relação mais direta com a educação sexual, mas todos, tomados em seu conjunto, determinam em grande medida o êxito da educação dos futuros cônjuges.
Algumas pessoas creem na existência de métodos e procedimentos especiais para a educação sexual, depositam neles grandes esperanças, pensando que são a mais sábia expressão da criação pedagógica.
Em tudo isto é necessário proceder com muito tino e submeter estas opiniões a um cuidadoso, exame crítico, porque podem conter orientações errôneas.
É muito antiga a preocupação com a educação sexual. Muitos pensavam que a esfera sexual é a mais importante e decisiva na constituição física e psíquica do homem e que toda a sua conduta depende do fator sexual. Os partidários dessas teses «teóricas» se empenham em demonstrar que toda a educação de um jovem ou de uma jovem é essencialmente uma educação sexual.
Muitas dessas «teorias» ficaram sepultadas nos livros, sem alcançar a massa de leitores, mas algumas infiltraram-se em amplos círculos e engendraram opiniões daninhas e perigosas.
Sua principal finalidade era preparar racionalmente a criança para a vida sexual, de modo que nada visse de secreto nela, nada de «vergonhoso». Com esse objetivo, procuravam iniciar o quanto antes a criança em todos os seus mistérios, explicar-lhe o processo da procriação. Apontavam com verdadeiro «terror» os «simplórios» que enganam as crianças com fábulas sobre cegonhas e outras coisas responsáveis pela procriação. Ao fazê-lo, partiam da premissa de que se se conta e explica tudo à criança, se se elimina de seu conceito de amor sexual tudo o que há de vergonhoso, consegue-se uma educação sexual correta.
É preciso examinar com muito cuidado tais opiniões. Os problemas da educação sexual devem ser encarados com muita calma, sem raciocínios duvidosos. É verdade que a criança pergunta com muita frequência de onde vêm os bebês. Mas isto não basta para justificar a pretensa necessidade de explicar-lhe tudo desde a primeira infância. A ignorância da criança não se limita a isto. Ignora muito a respeito dos outros aspectos da vida e nem por isso nos apressamos a sobrecarregá-la prematuramente com conhecimentos que não está em condições de adquirir.
Não explicamos a uma criança de três anos a causa do calor ou do frio, porque os dias ora são mais longos e ora mais curtos. Da mesma forma, não explicamos a uma criança de sete anos a estrutura de um motor de avião mesmo que ela se interessa em saber. Todo conhecimento tem seu tempo e não existe perigo em responder-lhe: «És ainda muito pequeno, quando fores mais velho sabê-lo-as.»
Por outro lado, é preciso ver que a criança não tem nem pode ter qualquer interesse especial pelos problemas sexuais. Esse interesse vem a surgir verdadeiramente na puberdade, mas, comumente, nessa época as questões sexuais já nada têm de misteriosas para o adolescente.
Vemos por aí que não existe uma necessidade imperiosa de lhe revelar «o mistério da procriação» por causa de uma pergunta casual. São manifestações que não contêm ainda nenhuma curiosidade sexual especial, e o fato de não se lhe revelar «o mistério» não lhe causa o menor sofrimento. Pode-se fugir à resposta com uma brincadeira ou um sorriso, e a criança esquecerá a pergunta, preocupando-se com outra coisa. Mas, se se conversa com ela sobre os mais íntimos detalhes das relações entre homem e mulher, desperta-se nela a curiosidade pelo problema sexual e se torna necessário, depois disso, conter sua imaginação prematuramente despertada. O conhecimento que se lhe possa comunicar a respeito, lhe é completamente desnecessário e inútil, mas, em troca, o jogo de imaginação que se lhe despertou pode ser o começo de prematuras experiências sexuais.
Não se deve temer que a criança venha a conhecer o segredo da procriação através de seus companheiros e amigas e mantenha esse conhecimento em reserva. Muitos aspectos da vida formam uma região íntima, reservada, que não se pode compartilhar com todos e exibir diante da sociedade, e a criança deve saber disso. O momento de se falar com ela sobre a vida sexual chegará apenas quando já se formou nela essa atitude em relação à vida intima, quando adquiriu o hábito do sábio silêncio a respeito de algumas coisas. Essas conversas devem ser estritamente reservadas entre o pai e o filho ou entre a mãe e a filha. Serão úteis porque corresponderão ao natural despertar da vida sexual do jovem, e não poderão prejudicar, porquanto pais e filhos estarão de acordo em que se trata de um assunto importante, cuja análise é necessária por múltiplas razões e tem utilidade real, embora se trate de uma questão íntima. Estas conversas devem versar sobre problemas de higiene sexual e em particular sobre a moral sexual.
Ao se reconhecer a necessidade dessas conversas no período da puberdade, não se deve superestimar sua importância. Seria melhor até que fossem realizadas pelo médica ou organizadas na escola. É sempre preferível que entre pais e filhos exista uma atmosfera de delicadeza e pudor, que pode alterar-se com conversas muito francas sobre temas tão difíceis.
Existem outros motivos que condenam as conversas prematuras com os filhos sobre questões sexuais; elas podem fazer com que a criança focalize o problema de modo. grosseiramente realista, e podem engendrar o cinismo com que, às vezes, os adultos compartilham frivolamente com os outros suas experiências sexuais mais íntimas.
De um modo geral, essas conversas colocam o problema em sua expressão, fisiológica mais estreita e ele não é dignificado com os temas do amor, que eleva a atitude do homem para com a mulher, e torna esta atitude socialmente mais valiosa.
Quer se queira ou não, tais conversas serão de caráter fisiológico, uma vez que não há maneira de explicar a uma criança que as relações sexuais são justificadas pelo amor, dado que a criança carece de todo conceito relativo ao amor.
Quando se aborda o problema com os filhos no momento justo, já existe uma possibilidade de colocá-lo no terreno do amor e infundir-lhes o devido respeito por estas questões, baseado num sentimento cívico, estético e humano. Nossos jovens de ambos os sexos se familiarizam com os temas sobre o amor através da literatura, da vida ambiente e de sua experiência social. Esses conhecimentos devem servir de base aos pais para sua ação educativa.
A educação sexual consiste precisamente na educação do amor, o maior e mais profundo sentimento, ornado pela identificação nas aspirações, esperanças e na vida toda. Essa educação deve desenvolver-se sem análises muito realistas — de certo modo cínicas — dos aspectos puramente fisiológicos.
Como se desenvolve essa educação? Neste assunto, o principal fator é o exemplo. Um autêntico amor entre os país, seu respeito mútuo, os cuidados que se prodigam, as expressões de ternura e carinho admissíveis abertamente, se tudo isto ocorre à vista dos filhos desde os primeiros anos, serve de meio educativo mais eficaz, provoca necessariamente a atenção dos filhos para relações tão sérias e belas entre o homem e a mulher.
O segundo fator é a educação geral do sentimento de amor. Se a criança não aprendeu a amar seu pais e irmãos, sua escola, sua pátria, se, em seu sentimento., se arraigaram princípios de um grosseiro egoísmo, é muito difícil acreditar-se que quando crescer será capaz de amar honradamente à mulher que eleger. De um modo geral, tais homens se caracterizam por seus intensos impulsos sexuais, mas não respeitam a mulher por quem se sentem atraídos, e desprezam sua vida espiritual, que não lhes desperta o mínimo interesse. Por isso mudam com facilidade seus afetos e não estão longe da corrupção vulgar. Naturalmente, isto não é um fenômeno exclusivamente masculino; ocorre também entre as mulheres,
O amor à margem do sexo, a amizade, a experiência deste «amor-amizade» vivida na infância, a experiência de afetos duradouros por diversas pessoas, o amor à pátria, são sentimentos que, bem educados desde a mais tenra infância, constituem o melhor método para a formação da futura atitude para com a mulher amiga, uma atitude de alto valor social. Se não se consegue educar uma relação com este caráter, será muito difícil disciplinar e dominar o setor sexual.
Por isso, aconselhamos aos pais que dediquem muita atenção ao problema dos sentimentos da criança para com os demais e para com a sociedade. É preciso procurar fazer com que tenha amigos (os pais, os irmãos, os companheiros), que suas relações com eles não sejam ocasionais e egoístas e que não lhes sejam indiferentes os interesses dos amigos.
É conveniente despertar o quanto antes o interesse da criança por sua cidade ou aldeia, pela fábrica em que trabalha o pai e, finalmente, por todo o nosso país, sua história e seus heróis. É evidente que não é suficiente conversar com ela a respeito destas coisas. É necessário que a criança veja muitas coisas, pense e viva experiências interessantes. O cinema, o teatro e a literatura são meios muito adequados para esses objetivos.
Uma educação como a que descrevemos também será positiva no sentido sexual. Criará condições de caráter e os traços de personalidade próprios ao homem coletivista que se conduzirá com moralidade também no campo sexual.
No mesmo sentido gravitará também um regime familiar correto. Quem foi acostumado à ordem desde a mais tenra infância e não teve experiências de vida desordenada e irresponsável, comportar-se-á no futuro do mesmo modo em suas relações com as pessoas do outro sexo.
Um regime correto influi de modo benéfico na educação sexual também por outros motivos. A experiência desordenada neste sentido começa em muitos casos em encontros casuais de rapazes e moças devido ao ócio, ao tédio, a uma desocupação incontrolada. Os pais devem saber com quem e com que objetivo se encontra seu filho. Finalmente, um regime correto contribui para um maior equilíbrio físico da criança, equilíbrio que evita a eclosão precoce das experiências sexuais. Deitar-se e levantar-se na hora certa, não ficar na cama sem necessidade, contribui para uma boa têmpera moral e, portanto, para a sobriedade sexual.
Outro fator positivo na educação que estamos considerando é o fato de ter a criança tarefas e preocupações normais, de acordo com sua idade e suas possibilidades. Já nos referimos a isto em outras oportunidades, mas trata-se de uma questão que tem importância também para a educação sexual.
Certo cansaço normal e agradável ao anoitecer, e a ideia dos trabalhos e obrigações do dia seguinte, são fatores que criam uma base valiosa para o curso normal da imaginação e para uma apropriada distribuição das energias da criança durante o dia.
Em tais condições, não aparecem na criança tendências físicas nem psíquicas para a ociosidade, para um excessivo voo da imaginação e para os encontros e impressões fortuitos.
As crianças que passam sua primeira infância num ambiente de regime correto e preciso, adquirem comumente simpatia por esse regime, habituam-se a ele e nelas se forma uma atitude correta para com os demais.
O esporte faz parte também de uma educação geral correta que se reflete inevitavelmente na esfera sexual. As práticas esportivas bem organizadas, especialmente a patinação, o esqui, o remo, a ginástica regular, trazem proveitos que não requerem demonstrações.
Todas essas medidas educativas não parecem ter relação direta com os objetivos da educação sexual, mas levam a eles, uma vez que contribuem de modo muito eficaz para a educação do caráter e integram a experiência física e psíquica da juventude. São, portanto, recursos muito eficientes para a educação sexual.
Quando esses métodos e princípios são aplicados na família, torna-se mais fácil e efetiva a influência direta dos pais sobre a juventude por meio de conversações. Se, ao contrário, não existem estas condições, se não se educam os sentimentos de solidariedade para com os outros e para com a coletividade, se não se organiza o regime e o esporte, não poderá haver conversações produtivas por mais engenhosas e oportunas que forem.
Estas conversas devem surgir em consequência de um caso concreto. Nunca devem ser realizadas adiantadamente, a título de prevenção, quando o comportamento da criança não dá motivo para tal. Mas, ao mesmo tempo, o menor desvio deve ser apontado, para evitar omissões inconvenientes e que se venha a deparar com um fato consumado.
Podemos considerar como motivos adequados para tais conversas: as expressões ou falas cínicas, o excessivo interesse pelos escândalos familiares dos outros, pela atitude suspeita e não totalmente honesta para com os casais de namorados, a amizade frívola com as meninas, impregnada visivelmente pelo simples interesse sexual, a falta de respeito para com a mulher, a inclinação excessiva pelos enfeites, a coqueteria precoce, o interesse por livros que tratam com crueza as relações sexuais.
Quando a criança já é mais velha, estas conversas podem encarar com mais amplitude a análise do problema, indicar soluções concretas e positivas, invocando também diversos exemplos de outros jovens.
Tratando-se de rapazes e mocinhas muito jovens, tais prédicas devem ser breves, devendo apelar-se, às vezes, diretamente para a repreensão, para a proibição, exigindo uma conduta limpa.
Mais úteis ainda são as referências de diferentes casos de problemas sexuais ocorridos no lugar e que provocam um sentimento de repulsa e de franca condenação. Em tal ocasião, é conveniente manifestar que se espera dos filhos outro comportamento, do qual se está tão seguro que nem se o menciona. Era semelhantes ocasiões, não se deve dizer: «Nunca façam isto., pois está errado»; é útil usar uma expressão como: «Sei que nunca procederás deste modo; não és assim.»
Inclusão | 24/09/2012 |