MIA> Biblioteca> Francisco Martins Rodrigues > Novidades
Primeira Edição: Documento distribuído antes do início de reunião sindical (1997?)
Fonte: Francisco Martins Rodrigues Escritos de uma vida
Transcrição: Ana Barradas
HTML: Fernando Araújo.
Direitos de Reprodução: licenciado sob uma Licença Creative Commons.
Ambiente nas empresas — O agravamento da situação económica e da insegurança está a provocar maior combatividade ou maior retraimento e individualismo dos trabalhadores? Há exemplos de lutas recentes? Há solidariedade da massa operária face às chefias? Que possibilidades de vencer a separação entre novos e velhos, homens e mulheres, precários e efectivos, portugueses e imigrantes?
Reformismo — A influência e capacidade de mobilização da CGTP e do PC tem aumentado ou recuado? Como reagem os trabalhadores à sua propaganda e palavras de ordem? Participam nas manifestações? O aparecimento do Bloco fez-se sentir nas empresas? Qual é o papel da UGT? Há outras correntes organizadas?
Caderno reivindicativo — Que tipo de reivindicações podem ganhar os trabalhadores? Aumento intercalar de salários para fazer face à inflação? Contratos para os precários? Luta pelas 35 horas? Assistência médica? Contra a disciplina e o ambiente repressivo? Mais dias de férias pagas? Outras regalias?
Dirigentes sindicais — Que balanço se pode fazer da participação de sindicalistas de esquerda nas direcções sindicais? Maior ligação aos trabalhadores? Maior difusão do sindicalismo de classe? Maior prestígio como activista? Como evitar o envolvimento em tarefas burocráticas sob direcção política do PC? Que possibilidades têm de divergir e apresentar propostas diferentes em reuniões e plenários?
Delegados sindicais e Comissões de Trabalhadores — Ainda tem alguma intervenção real na mobilização dos trabalhadores? Podem ter iniciativas à margem da direcção do sindicato? Quais? Como evitar serem “moços de recados” das direcções burocratizadas?
Plenários, Comissões de Luta — Em que condições se podem levar as lutas para estes órgãos, à margem da estrutura sindical?
Europa — Que iniciativas para criar laços de camaradagem com os imigrantes? Que possibilidades de estabelecer contactos e troca de experiências com colectivos de trabalhadores de outros países, por fora da estrutura da CES?
Organização — A iniciativa de camaradas de Lisboa/Margem Sul de formar um núcleo e editar uma folha informativa para as empresas pode ser imitada noutras regiões? Que trabalhadores de outras tendências abordar para isso? Que hipóteses de uma corrente sindical de classe marcar presença no próximo 1º de Maio?
| Inclusão | 21/08/2019 |