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1º Tema de Estudo: A Experiência do PC(R) e da Corrente ML em Portugal
Francisco Martins Rodrigues
16 de Junho de 1985
Primeira Edição: Circular redigida por FMR levantando interrogações, em preparação para o debate da reunião da OCPO de 16 de Junho de 1985. A redacção e apresentação das teses 1 e 2 ficaram a cargo de FMR.
Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida
Transcrição: Ana Barradas
HTML: Fernando A. S. Araújo.
Direitos de Reprodução: licenciado sob uma Licença Creative Commons.
- O corte com o PCP
- O período dos grupos (1965-1974)
- A unificação dos grupos (1974—1975)
- A estratégia de revolução em Portugal
- O PC(R) e o movimento ML internacional
- A frente única operária e o PCP
- Política sindical
- Trabalho de frente: a UDP e o MUP (movimento de unidade popular)
- Trabalho de frente: UMAR, UJCR, etc.
- A via do 25 de Abril do povo
- Táctica eleitoral
- Trabalho camponês
- Política internacional
- A célula de empresa
- Trabalho na emigração
- Autodefesa
- Centralismo democrático
- Formação ideológica
- Imprensa
- Luta interna: da revolucionarização à 1ª fracção
- Da “política de milhões” à 2ª fracção
- Luta interna: o 4º congresso e o saneamento da esquerda
Necessita-se de uma apreciaçao política sintética, de preferência em teses curtas, que não vá além de uma a duas páginas para cada um dos pontos;
- todos os camaradas são livres de escrever notas e projectos de teses sobre qualquer dos pontos, entregando-as ao respectivo responsável;
- não há grupos de estudo estruturados; todos os camaradas poder debater e trocar ideias sobre os portos em que estão interessados;
- o acompanhamento à realização do trabalho será feito em cada núcleo e será coordenado pela comissão de estudo designada pela direcção;
- prazos: recolha das teses provisórias pela comissão – 25 Maio;
- distribuição do conjunto das teses para estudo – 2 Junho;
- debate geral – 16 Junho.
- Podia-se travar luta interna? Foi um corte ML ou pequeno-burguês? Porquê a FAF? Porquê a FAF antes do CMLP? Foi um mero reflexo da polémica internacional?
- Porquê a dispersão grupista? Qual a sua base de classe? Por onde passavam as divergências entre os grupos? Pode-se dizer que alguns grupos eram mais espontaneístas e outros mais teoricistas?
- Porque se impôs a unificação nesta altura? Porque prevaleceu a unificação orgânica sobre o debate duma linha geral? Era inevitável formar a UDP antes do Partido? O 1º Congresso do PC(R).
- Foi justo analisar o capitalismo português no quadro da dependência face ao imperialismo? Devia-se ter dito que contradição principal era entre proletariado e burguesia? Donde nasceu a necessidade de definir uma revolução democrática popular?
- A intervenção de Arruda na vida do PC(R). Posição perante o PC China: política externa, revolução cultural, maoísmo. Alinhamentos com o PTA depois do conflito sino-albanês e relações com partidos irmãos.
- Que política foi seguida para separar a base do PCP da sua direcção? Base social do PCP, da teoria do grupelho ate às definições do 4º Congresso. Exemplos de frente única pela base, lições a retirar.
- Foi justa a dissolução da “Tribuna Operária”? Foi justo o Encontro Sindical da Baixa da Banheira em nome da UDP? Que balanço fazer do Centro “O Trabalho”? Balanço à nossa intervenção nas eleições sindicais e dos CRTs.
- A UDP como frente vermelha: havia outra solução? Como explicar a vitalidade da UDP em 76-77? A experiência dos GDUPs: sectarismo ou oportunismo? Análise à intervenção parlamentar da UDP. Remodelação da estrutura em 79. Conferência das Frentes em 84. Que representa hoje a UDP?
- Havia uma base para formar a UMAR e a UJCR em 76 ou a sua formação nfraqueceu o Partido? Oscilações quanto à base de classe das duas frentes, As duas fracções de direita tiveram terreno mais favorável nestas duas frentes. Porquê? As Amizades. A dissolução da AEPPA e da FAPIR.
- Desvio de centro ou de direita? Ocultava a estratégia ou substituía-se a ela? Efeitos sobre o trabalho operário. As ambiguidades da rejeição do 25 de Abril do povo no 4º congresso.
- Eleições legislativas 76. Campanha Otelo 75, etc. Proposta de listas únicas da oposição em 79. As presidenciais de 80.
- A política do PC( R) perante a Reforma Agrária. Nordeste – Encontro das Vindimas em 78 e causas do descalabro que se seguiu. Madeira – a luta contra a colonia.
- O trimundismo e o papel atribuído às burguesias nacionais. a teoria da igualdade dos dois imperialismos. A luta contra a NATO, A questão da Polónia em 79. O Irão.
- O esvaziamento das grandes células de empresa em 76. Organização do Partido na Lisnave, Setenave, Siderurgia, Quimigal, etc. As células de empresa, órgãos políticos ou de luta sindical? O peso das células de empresa na organização global do Partido.
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- Alterações aos Estatutos e às concepções de centralismo democrático depois do 2º Congresso. Relações entre os diversos escalões do Partido e o duplo direito de voto. A evolução do conceito de monolitismo. Proibição da polémica, como origem do desaparecimento da iniciativa da base.
- Por que é que o Partido nunca teve produção teórica própria? Balanço aos cursos e às edições de formação. O livro “Questões da doutrina marxista-leninista” (o livro da capa preta). Manifestos, estilo e linguagem. Jornais de empresa, etc.
- “Voz do Povo”, 1ª e 2ª fase. O “25 de Abril do povo”. “Bandeira Vermelha” – a tentativa de renovação de 79. Difusão.
- Era ou não preciso triturar a estrutura caciquista herdada dos grupos? Pode-se dizer que isso foi utilizado para iludir a necessidade de democratizar o Partido? Era admissível mudar o Comité Central à margem do Congresso?As reuniões de quadros e a “autocrítica” do 3º congresso. A Promoção Staline, consequências e As teses do 3º congresso na origem da fracção Melro-Amadeu.
- As três alas no Até que ponto foram justos os compromissos? O arrastamento do processo de ruptura foi fruto de ilusões na possibilidade dum 5º Congresso? Posição actual dos comunistas ace ao PC(R).
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