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O ano de 1937 trouxe dados sobre os monstros dos bandos bukarinistas-trotskistas. O processo judiciário contra Piatakov, Radek e outros, o processo contra Tukachevski, Yakir e outros, e, finalmente o processo contra Bukarin, Rykov, Krestsinski, Roseugoltz e demais implicados, puseram a nu que os bukarinistas e os trotskistas eram, fazia já muito tempo, um bando vulgar de inimigos do povo, sob a forma de "bloco direitista-trotskista".
Os citados processos salientaram que estes detritos do gênero humano, juntos com os inimigos do povo — Trotski, Zinoviev e Kamenev — conspiravam já contra Lenin, contra o Partido e contra o Estado Soviético, desde os primeiros dias da Revolução Socialista de Outubro. Os atos de provocação destinados à ruptura da paz de Brest-Litovski, em começos de 1918, o "complot" contra Lenin e a conspiração com os social-revolucionários de "esquerda" para prender e assassinar Lenin, Stalin e Sverdlov, na primavera de 1918; o criminoso atentado contra Lenin, em conseqüência do qual ele saiu ferido, no verão de 1918; a sublevação dos social-revolucionários de "esquerda", no verão do mesmo ano; o recrudescimento intencional das divergências dentro do Partido, em 1921, com o fito de alquebrar e destroçar, a partir de dentro, a direção de Lenin; as tentativas de derrubar a direção do Partido durante a enfermidade e depois da morte de Lenin, a delação de segredos de Estado e o fornecimento de informações de espionagem aos serviços de espionagem estrangeiros; o infame assassinato de Kirov; atos de sabotagem e de diversionismo, explosões; os infames assassinatos de Meuzhinski, Kuybishev e Gorki; estes e outros crimes semelhantes foram os que se perpetraram no transcurso de vinte anos, com a intervenção ou sob a direção de Trotsky, Zinoviev, Kamenev, Bukarin, Rykov e seus satélites, obedecendo a ordens dos serviços de espionagem da burguesia estrangeira.
Os citados processos tomaram claro que os monstros trotskistas—bukarinistas, ao cumprirem as ordens de seus amos — os serviços de espionagem da burguesia estrangeira — se propunham como objetivo destruir o Partido e o Estado Soviético, minar a defesa do país, facilitar a intervenção armada estrangeira, preparar a derrota do Exército Vermelho e o desmembramento da U.R.S.S., entregando a Província Marítima Soviética aos japoneses, a Bielo-Rússia soviética aos polacos e a Ucrânia soviética aos alemães, a destruição das conquistas dos operários e kolkosianos e a restauração da escravidão capitalista na U.R.S.S.
Estes guardas brancos, pigmeus cuja força só se podia comparar à de um insignificante mosquito, julgavam-se, ao que parece, — causa riso dizê-lo! — os senhores do país e imaginavam que podiam, na realidade, esquartejar e vender ao melhor arrematante a Ucrânia, a Bielo-Riíssia e a Província Marítima.
Estes mosquitos contra-revolucionários se esqueceram de que o senhor do país dos Soviets é o Povo Soviético e de que os senhores Rykov, Bukarin, Zinoviev e Kamenev não eram mais que simples servidores temporários do Estado, aos quais este podia em qualquer momento varrer de suas repartições como lixo inútil.
Estes insignificantes lacaios dos fascistas se esqueceram de que bastava o Povo Soviético mover com um dedo para que não ficasse nem rastro deles.
O Tribunal Soviético condenou ao fuzilamento os monstros bukarinistas—trotskistas.
O Comissariado do Povo para os Negócios Interiores se encarregou de executar a sentença.
O povo Soviético aprovou o esmagamento da quadrilha bukarinista-trotskista e passou aos assuntos da ordem do dia.
O assunto que figurava na ordem do dia era a preparação para celebrar de um modo organizado as eleições para o Soviet Supremo da U.R.S.S.
O Partido desenvolveu em toda a linha um trabalho preparatório visando às eleições. O Partido entendia que a implantação da nova Constituição da U.R.S.S. significava uma transformação na vida política do país. E que esta transformação consistia em levar a cabo a democratização completa do sistema eleitoral, em passar das eleições restritas às eleições por sufrágio universal, das eleições não plenamente iguais às eleições por sufrágio igual, das eleições de vários grau às eleições diretas, das eleições com voto aberto às eleições com voto secreto.
Antes de vigorar a nova Constituição, achavam-se sujeitos a restrições em seus direitos eleitorais os servidores da religião, os antigos guardas brancos, os antigos kulaks e todos os que não prestassem um trabalho útil à sociedade; a nova Constituição anulou todas as limitações impostas aos direitos eleitorais dessas categorias de cidadãos, decretando que as eleições para deputados se fariam por sufrágio universal.
Antes, as eleições para deputados tinham caráter desigual, pois vigoravam diferentes normas eleitorais para a população urbana e para a rural; agora havia desaparecido a necessidade de limitar a igualdade nas eleições, e todos os cidadãos tinham direito a participar nas eleições num plano de igualdade.
Antes, as eleições para os órgãos médios e superiores do Poder Soviético eram eleições de vários graus; agora, segundo a nova Constituição, as eleições para todos os Soviets, desde os Soviets rurais e urbanos até o Soviet Supremo, tinham de efetuar-se por via direta, isto é, cada cidadão elegia diretamente o deputado.
Antes, as eleições para deputados dos Soviets se efetuavam emitindo-se abertamente o voto e por listas; agora, a votação, nas eleições para deputados, tinha que ser secreta, e não por listas, mas por candidaturas separadas, apresentadas em cada distrito eleitoral.
Isto representava, sem dúvida, uma transformação na vida política do país.
O novo sistema eleitoral tinha necessariamente que conduzir, como de fato conduziu, a intensificar a atividade política das massas, a reforçar o controle destas sobre os órgãos do Poder Soviético, a acentuar a responsabilidade dos órgãos do Poder Soviético ante o povo.
Para poder sair bem armado ao encontro desta transformação, o Partido tinha que se pôr à frente dela e assegurar plenamente seu papel dirigente nas próximas eleições. Mas para isto era necessário que as próprias organizações do Partido se convertessem, em sua atuação prática, em organizações plenamente democráticas, que implantassem integralmente, em sua vida interna, as bases do centralismo democrático, como o exigem os Estatutos do Partido, que os órgãos do Partido fossem designados por eleição, que dentro do Partido se desenvolvesse em toda a sua extensão a crítica e a autocrítica, que a responsabilidade das organizações do Partido perante a massa deste fosse completa e que a própria massa do Partido desenvolvesse toda a sua atividade.
Do informe que o camarada Zhdanov fez, em fins de fevereiro de 1937, no Pleno do Comitê Central sobre o problema da preparação das organizações do Partido para as eleições do Soviet Supremo da U.R.S.S., resultou que havia uma série completa de organizações que, em sua atuação prática, não correspondiam abertamente aos estatutos do Partido e às bases do centralismo democrático, que substituíam o princípio eletivo pelo sistema da cooptação, a votação por candidaturas separadas pela votação por listas, o sufrágio secreto pelo voto aberto, etc. Era evidente que organizações que atuavam assim não podiam cumprir com sua missão nas eleições do Soviet Supremo. Portanto, era necessário, antes de tudo, acabar com semelhantes práticas antidemocráticas nas organizações do Partido e reconstruir a atuação deste na base da Plena democracia.
A respeito disto, o Pleno do Comitê Central, depois de ouvir o informe do camarada Zhdanov, resolveu:
Começou assim a preparação do Partido para as eleições que se avizinhavam.
Esta resolução do Comitê Central teve uma importância política imensa. Sua importância se baseia não somente no fato de que dava início à campanha eleitoral do Partido para as eleições do Soviet Supremo da U.R.S.S., mas principalmente no fato de que ajudava as organizações do Partido a se reorganizarem, traçarem rumo para a democracia interna e marcharem, inteiramente armadas para as eleições do Soviet Supremo.
Desenvolvendo a campanha eleitoral, o Partido decidiu tomar como idéia principal de sua política eleitoral a idéia de um bloco eleitoral entre os comunistas e os sem partido. O Partido foi às eleições, formando um bloco com os sem Partido, aliado aos sem Partido, decidindo apresentar candidaturas comuns com estes nos distritos eleitorais. Isto era algo sem precedentes e absolutamente irrealizável, na prática, nas campanhas eleitorais dos países burgueses. Em troca o bloco dos comunistas com os sem partido constituía um fenômeno absolutamente lógico no País Soviético, onde já não existem classes inimigas e onde a unidade política e moral de todas as camadas do povo constitui um fato indiscutível.
A 7 de dezembro de 1937, o Comitê Central do Partido dirigiu uma proclamação a todos os eleitores. Nela se dizia:
"A 12 de setembro de 1937, os trabalhadores da União Soviética, segundo a nossa Constituição Socialista, elegerão os deputados ao Soviet Supremo da U.R.S.S. O Partido bolchevique comparece às eleições formando um bloco, uma aliança com os operários, camponeses, empregados e intelectuais sem partido... O Partido bolchevique não se isola dos sem Partido; pelo contrário, comparece às eleições em bloco, aliado com eles, formando um bloco com os sindicatos de operários e empregados, com as Juventudes Comunistas e demais organizações e associações dos sem Partido. Portanto, os candidatos a deputado serão comuns para os comunistas e para os sem Partido; todo deputado sem partido será também deputado dos comunistas, da mesma sorte que todo deputado comunista será deputado dos sem Partido".
A proclamação do Comitê Central terminava com o seguinte apelo aos eleitores:
"O Comitê Central do Partido Comunista (bolchevique) da U.R.S.S. convida todos os comunistas e simpatizantes a votarem nos candidatos sem Partido com a mesma unanimidade com que devem votar nos candidatos comunistas.
O Comitê Central do Partido Comunista (bolchevique) da U.R.S.S. chama todos os eleitores sem partido para votarem nos candidatos comunistas com a mesma unanimidade com que votaram nos candidatos sem partido.
O Comitê Central do Partido Comunista (bolchevique) da U.R.S.S. apela para todos os eleitores no sentido de aludirem como um só homem às urnas, a 12 de dezembro de 1937, para elegerem os deputados ao Soviet da União e ao Soviet das Nacionalidades.
Não deve haver nem um só eleitor que não exerça seu honroso direito de eleger deputado ao órgão supremo do Estado Soviético.
Não deve haver um só cidadão ativo que não considere como seu dever de cidadão contribuir para que todos os eleitores, sem exceção, participem nas eleições ao Soviet Supremo.
12 de dezembro de 1937 será um dia de festa grandioso, em que os trabalhadores de todos os povos da U.R.S.S. se unirão em torno da bandeira vitoriosa de Uenin e Stalin".
A 11 de dezembro de 1937, véspera do dia das eleições, o camarada Stalin falou em seu distrito eleitoral, tocando em seu discurso no problema das condições que os homens eleitos pelo povo para deputados do Soviet Supremo da U.R.S.S. deviam reunir.
"Os eleitores, o povo — disse o camarada Stalin — devem exigir de seus deputados que estejam à altura de sua missão; que, em seu trabalho, não desçam ao nível dos filisteus políticos, que permaneçam em seus postos de homens políticos de tipo leninista; que sejam homens políticos tão lúcidos e tão precisos como o era o próprio Lenin. Que sejam tão intrépidos no combate, tão implacáveis com os inimigos do povo, como o era o próprio Lenin. Que sejam refratários a todo pânico, a toda sombra de pânico, quando as coisas começam a complicar-se e no horizonte se divisa algum perigo. Que sejam, como o era o próprio Lenin, refratários a toda sombra de pânico. Que quando se tratar de resolver problemas complexos, que necessitam de orientação em todos os seus aspectos e de ter em conta todas as vantagens, e todas as desvantagens, se mostrem tão prudentes, tão ponderados e refletidos, como o próprio Lenin. Que sejam sempre tão amigos da verdade e tão honrados como era Lenin. Que amem seu povo como Lenin o amava"
A 12 de dezembro se celebraram as eleições para o Soviet Supremo da U.R.S.S. As eleições se desenvolveram em meio de imenso entusiasmo. Não eram simples eleições, mas uma grande festa, o triunfo do povo soviético, uma afirmação da amizade fraternal dos povos da U.R.S.S.
Dos 94 milhões de eleitores que compõem o censo, tomaram parte nas eleições mais de 91 milhões, ou sejam 95,8%. Destes, votaram pelo bloco dos comunistas e sem partido 89.884.000 eleitores, isto é, 98,6%. Somente 632 mil pessoas, ou seja menos de 1%, votaram contra os candidatos do bloco, dos comunistas e sem partido. Foram eleitos todos os candidatos do bloco, sem exceção.
Deste modo, 90 milhões de homens ratificaram com seu voto unânime o triunfo do socialismo na U.R.S.S.
Foi uma grande vitória do bloco dos comunistas e sem partido. Foi um triunfo do Partido bolchevique.
A unidade política e moral do Povo Soviético, da qual falara o camarada Molotov em seu histórico discurso do XX aniversário da Revolução de Outubro, obteve nestas eleições uma brilhante afirmação.
Quais são os resultados fundamentais do caminho histórico percorrido pelo Partido bolchevique?
Que nos ensina a história do Partido Comunista (bolchevique) da U.R.S.S.?
1) A história do Partido bolchevique nos ensina, antes de tudo, que o triunfo da revolução proletária, o triunfo da ditadura do proletariado é impossível sem um partido revolucionário do proletariado, livre de oportunismo, e intransigente diante dos oportunistas e capituladores, e revolucionário diante da burguesia e do Poder de seu Estado.
A história do Partido bolchevique nos ensina que deixar o proletariado sem um partido assim equivale a deixá-lo sem direção revolucionária: e deixá-lo sem direção revolucionária equivale a fazer fracassar a causa da revolução proletária.
A história do Partido bolchevique nos ensina que esse partido só pode ser um partido de novo tipo, um partido marxista-leninista, o partido da revolução social, capaz de preparar o proletariado para os combates decisivos contra a burguesia e de organizar o triunfo da revolução proletária.
Tal é, na U.R.S.S,, o Partido bolchevique.
"No período pré-revolucionário — diz o camarada Stalin — no período de evolução mais ou menos pacífica, em que os partidos da Segunda Internacional representavam a força predominante dentro do movimento operário, e as formas parlamentares de luta se consideravam como fundamentais, nestas condições, o Partido não tinha nem podia ter a grande e decisiva importância que adquiriu mais tarde, sob as condições dos choques revolucionários abertos. Kautsky, defendendo a Segunda Internacional contra os que a atacavam, disse que os partidos da Segunda Internacional são instrumentos de paz e não de guerra, e que precisamente por isto acabaram impotentes para empreender qualquer coisa séria durante a guerra, no período das ações revolucionárias do proletariado. E isto é totalmente exato. Mas que significa isto? Significa que os Partidos da Segunda Internacional são imprestáveis para a luta revolucionária do proletariado, que não são Partidos combativos do proletariado que conduzem este ao Poder, mas, sim, aparelho eleitoral adaptado às eleições do parlamento e à luta parlamentar. Isto explica precisamente o fato de que, durante o período de predomínio dos oportunistas da Segunda Internacional, a organização política fundamental do proletariado não fosse o Partido, mas a fração parlamentar. E sabido que neste período, o Partido era, na realidade, um apêndice da fração parlamentar e um elemento posto a serviço desta. Não é preciso demonstrar que, tais condições e com semelhante Partido à frente, não se podia nem falar de preparar o proletariado para a revolução.
Mas as coisas mudaram radicalmente ao entrar no novo período. Este novo período é o período dos choques abertos entre as classes, o período das ações revolucionárias do proletariado, o período da revolução proletária, o período da preparação direta das forças para a derrocada do imperialismo e a tomada do poder pelo proletariado. Este período coloca perante o proletariado novas tarefas de reorganização de todo o trabalho do Partido em um sentido novo, revolucionário, de educação dos operários no espírito da luta revolucionária pelo Poder, de preparação e concentração das reservas, de aliança com os proletários dos países vizinhos, de estabelecimento de sólidos vínculos com o movimento de libertação das colônias e dos países dependentes, etc, etc. Pensar que estas tarefas podem resolver-se com as forças dos velhos partidos social-democratas, educados sob as condições pacíficas do parlamentarismo, equivale a condenar-se a um desespero sem remédio, a uma derrota inevitável. Ter que enfrentar estas tarefas com os velhos partidos à frente equivale a encontrar-se completamente desarmado. É preciso, por acaso, demonstrar que o proletariado não podia resignar-se a semelhante situação?
Daí a necessidade de um novo partido, de um partido combativo, de um partido revolucionário, suficientemente corajoso para conduzir os proletários à luta pelo Poder, suficientemente hábil para orientar-se nas condições complexas da situação revolucionária e bastante flexível para vencer todos e cada um dos escolhos que se interpõem no caminho até o final.
Sem um partido assim não se pode nem pensar na derrubada do imperialismo, na conquista da ditadura do proletariado.
Este novo Partido é o Partido do leninismo". (Stalin, "Problemas Leninismo", págs. 62-63, ed. russa).
2) A história do Partido nos ensina, também, que o Partido da classe operária não pode cumprir sua missão de dirigente de sua classe, não pode cumprir sua missào de organizador e dirigente da revolução proletária, se não possui a teoria de vanguarda do movimento operário, se não possui a teoria marxista-leninista.
A força da teoria marxista-leninista consiste em dar ao Partido a possibilidade de orientar-se dentro de uma situação qualquer, de compreender a trama interna dos acontecimentos que o rodeiam, de prever a marcha dos acontecimentos e discernir, não só como e para onde se desenvolvem os acontecimentos no presente, mas também como e para onde terão de destnvolver-se no porvir.
Só um partido que possui a teoria marxista-leninista pode avançar com passo firme e conduzir para a frente a classe operária.
Pelo contrário, um partido que não possui a teoria marxista-leninista vê-se obrigado a andar às tontas, perde a segurança em seus atos e não é capaz de conduzir a classe operária para a frente.
Poderia pensar-se que possuir a teoria marxista-leninista significa aprender conscenciosamente as conclusões e as teses que se contêm nas obras de Marx, Engels e Lenin, aprender a citá-las oportunamente e contentar-se com isto, crendo que as conclusões e as teses aprendidas se adaptam a quaisquer situações, a todos os casos da realidade. Mas este modo de abordar a teoria marxista-leninista é completamente falso. A teoria marxista-leninista não pode considerar-se como um conjunto de dogmas, como um catecismo, como um símbolo da fé, nem os marxistas como eruditos pedantes e exegetas. A teoria marxista-leninista é a ciência do desenvolvimento da sociedade, a ciência do movimento operário, a ciência da revolução proletária, a ciência da edificação da sociedade comunista. E, como ciência, não está nem pode estar parada, mas se desenvolve e se aperfeiçoa. É evidente que, em seu desenvolvimeito, não pode deixar de enriquecer-se com a nova experiência, com os novos conhecimentos, e que algumas de suas teses e conclusões não podem deixar de mudar ao longo do tempo, não podem deixar de ser substituídos por novas teses e conclusões, segundo as novas condições históricas.
Possuir a teoria marxista-leninista não significa portanto aprender todas as suas fómulas e conclusões e ficar aferrado à letra delas. Para possuir a teoria, marxista-leninista é preciso, antes de tudo, aprender a distinguir ertre sua letra e sua essência.
Possuir a teoia marxista-leninista significa assimilar sua essência e aprender a aplicá-la para resolver os problemas práticos do movimento revolucionário nas diversas condições da luta de classes do proletariado.
Possuir a teoria marxista-leninista significa saber enriquecer esta teoria com a nova experiência do movimento revolucionário, saber enriquecê-la e impulsioná-la, sem retroceder ante a necessidade de substituir, partindo da essência da teoria, algumas de suas teses e conclusões, já caducas, por outras novas, segundo a nova situação histórica.
A teoria marxista-leninista não é um dogma, mas um guia para a ação.
Até a segunda revolução russa (fevereiro de 1917), os marxistas de todos os países partiam do critério de que a república democrática parlamentar era a forma de organização política da sociedade mais conveniente para o período de transição do capitalismo ao socialismo. E certo que Marx havia assinalado já na década de 70 do século passado que a forma mais conveniente da ditadura do proletariado não era a república parlamentar, mas uma organização política do tipo da Comuna de Paris. Mas, desgraçadamente, esta indicação de Marx não foi desenvolvida em suas obras e caiu no esquecimento. Além disso, a autorizada declaração feita por Engels em sua crítica do projeto de programa de Erfurt, em 1881, de que "a república democrática... é... a forma específica para a ditadura do proletariado", não deixava dúvida quanto ao fato de que os marxistas continuavam considerando a república democrática como a forma política da ditadura do proletariado. Esta tese de Engels serviu mais tarde de orientação a todos os marxistas, incluindo Lenin. Entretanto a revolução russa de 1906 e, sobretudo, a de fevereiro de 1917 destacaram uma nova forma de organização política da sociedade: os Soviets de deputados operários e camponeses. Baseando-se no estudo da experiência das duas revoluções russas e partindo da teoria do marxismo, Lenin chegou à conclusão de que a forma política melhor para a ditadura do proletariado não é a República democrática parlamentar, mas a República dos Soviets. Em abril de 1917, no período de transição da revolução burguesa para a revolução socialista, Lenin lançou, baseando-se nisto, a palavra de ordem de organizar a república dos Soviets, como a melhor forma política da ditadura do proletariado. Os oportunistas de todos os países se aferravam à república parlamentar, acusando Lenin de voltar as costas ao marxismo e afundar a democracia. Mas era Lenin, naturalmente, e não os oportunistas, quem representava o autêntico marxismo e dominava a teoria marxista, já que, enquanto os oportunistas a arrastavam para trás e convertiam uma de suas teses em um dogma. Lenin a impulsionava, enriquecendo-a com uma nova experiência.
Que teria sido do Partido, da revolução proletária, do marxismo, se Lenin se tivesse apegado à letra do marxismo, em vez de decidir-se a substituir uma de suas velhas teses, formuladas por Engels, pela nova tese da república dos Soviets, que era a que correspondia à nova situação histórica? O Partido teria vagado nas trevas, os Soviets teriam sido desorganizados, não teríamos hoje um Poder Soviético, e a teoria marxista teria sofrido um sério desastre. Com isso, teria saído perdendo o proletariado e teriam saído ganhando os seus inimigos.
Estudando o capitalismo pré-imperialista, Engels e Marx chegaram à conclusão de que a revolução socialista não podia triunfar em um só país separadamente, de que só podia triunfar simultaneamente em todos ou na maioria dos países civilizados. Isto ocorria em meados do Século XIX. E esta conclusão serviu mais tarde de orientação para todos os marxistas. Entretanto, em começos do Século XX, o capitalismo pré-imperialista evoluiu para o capitalismo imperialista, o capitalismo em ascensão se converteu no capitalismo agonizante. Baseando-se no estudo do capitalismo imperialista e partindo da teoria marxista, Lenin chegou à conclusão de que a velha fórmula de Engels e Marx não estava mais em consonância com a nova situação histórica, de que a revolução socialista poderia perfeitamente triunfar em um só país separadamente. Os oportunistas de todos os países se aferravam à velha fórmula de Engels e Marx, acusando Lenin de voltar as costas ao marxismo. Mas era Lenin, naturalmente, e não os oportunistas, quem representava o autentico marxismo e dominava a teoria marxista, já que, enquanto os oportunistas a puxavam para trás e a convertiam numa múmia, Lenin a impulsionou, enriquecendo-a com a nova experiência.
Que teria sido do Partido, da revolução proletária, do marxismo, se Lenin se tivesse apegado à letra do marxismo, se não tivesse tido a valentia teórica necessária para jogar por terra uma das velhas conclusões do marxismo, substituindo-a pela nova conclusão sobre a possibilidade do triunfo do socialismo em um só país separadamente, em consonância com a nova situação histórica? O Partido teria vagado nas trevas, a revolução proletária teria ficado sem direção e a teoria marxista teria começado a declinar. Com isso teria saído perdendo o proletariado e teriam saído ganhando os seus inimigos.
O oportunismo não consiste sempre em renegar abertamente a teoria marxista ou algumas de suas teses e conclusões. As vezes o oportunismo se manifesta na tentativa de se aferrar a determinadas teses marxistas isoladas, que já começaram a envelhecer, e a convertê-las em dogmas, para conter desta forma o desenvolvimento ulterior do marxismo e com ele, conseqüentemente, o desenvolvimento do movimento revolucionário do proletariado.
Sem exagero se pode afirmar que, depois da morte de Engels, os únicos marxistas que impulsionaram a teoria do marxismo e a enriqueceram com a nova experiência, sob as novas condições da luta de classes do proletariado, foram o formidável teórico Lenin e, depois dele, Stalin e os demais discípulos de Lenin.
Precisamente por isso, porque Lenin e os leninistas impulsionaram a teoria marxista, o leninismo é o desenvolvimento ulterior do marxismo, o marxismo que corresponde às novas condições da luta de classes do proletariado, o marxismo da época do imperialismo e das revoluções proletárias, o marxismo da época do triunfo do socialismo na sexta parte do globo.
O Partido bolchevique não teria podido triunfar em outubro de 1917, se seus quadros de vanguarda não tivessem possuído a teoria do marxismo, se não tivessem sabido ver nesta teoria um guia para a ação, se não tivessem sabido impulsionar a teoria marxista, enriquecendo-a com a nova experiência da luta de classes do Proletariado.
Criticando os marxistas alemães da América do Norte que tinham assumido a direção do movimento operário norte-americano, Engels escrevia:
"Os alemães não souberam fazer de sua teoria a alavanca que pusesse em movimento as massas norte-americanas. Em sua maioria, nem eles mesmos compreendem essa teoria e se comportam para com ela de um modo doutrinário e dogmático, julgando que é preciso aprendê-la de memória, e que basta isto para enfrentar todas as situações da realidade. Para eles, esta teoria e um dogma e não um guia para a ação". (K. Marx e F. Engels, t. XXVII, pág. 606).
Criticando Kamenev e alguns velhos bolcheviques que, em abril de 1917, se aferravam à velha fórmula da ditadura democrático-revolucionária do proletariado e dos camponeses, num momento em que o movimento revolucionário tinha ultrapassado esta fórmula e exigia a passagem à revolução socialista, Lenin escrevia:
"Nossa doutrina não é um dogma, mas um guia para a ação, sempre o disseram Marx e Engels, zombando com razão dos que aprendem de memória e repetem mecanicamente as "fórmulas", que, no melhor dos casos, só servem para assinalar as tarefas gerais, que se modificam necessariamente com a situação econômica e política concreta de cada fase especial do processo histórico... É necessário assinalar a verdade indiscutível de que o marxismo deve levar em conta a vida real, os fatos precisos da realidade e não continuar aferrando-se à teoria do dia anterior..." (Lenin, t. XX, págs. 100-101, ed. russa).
3) A história do Partido nos ensina, além do mais, que o triunfo da revolução proletária é impossível sem o esmagamento dos partidos pequeno-burgueses que atuam dentro das fileiras da classe operária e empurram as camadas atrasadas desta para os braços da burguesia, enfraquecendo com isto a unidade da classe operária.
A história do Partido é a história da luta contra os partidos pequeno-burgueses e de seu esmagamento, contra os social-revolucionári-os, mencheviques, anarquistas e nacionalistas. Sem vencer estes Partidos e expulsá-los das fileiras do proletariado, não teria sido possível conseguir a unidade da classe operária, e, sem a unidade da classe operária, o triunfo da revolução proletária teria sido irrealizável.
Sem o esmagamento destes partidos, que a princípio trabalhavam pela manutenção do capitalismo e, mais tarde, depois da Revolução de Outubro, pela restauração dele, teria sido impossível manter a ditadura do proletariado, derrotar a intervenção armada estrangeira e edificar o socialismo.
Nada tem de casual o fato de que todos os partidos pequeno-burgueses, que, para enganar o povo se batizavam com o nome de partidos "revolucionários", e "socialistas" — os social-revolucionários, os mencheviques, os anarquistas, os nacionalistas, — passassem a ser partidos contra-revolucionários já antes da Revolução Socialista de Outubro, para se converterem mais tarde em agentes dos serviços de espionagem estrangeiros, em um bando de espiões, sabotadores, agentes diversionistas, assassinos e traidores da pátria.
"Na época da revolução social — disse Lenin — a unidade do proletariado só pode ser realizada pelo Partido revolucionário avançado do marxismo, só pode ser realizada por meio de uma luta implacável contra todos os demais partidos". (Lenin, t. XXVI, pág. 50, ed. russa).
4) A história do Partido nos ensina, também, que o Partido da classe operária não pode manter a unidade e a disciplina dentro de suas fileiras, não pode cumprir sua missão de organizador e dirigente da revolução proletária, não pode cumprir sua missão de construtor da nova sociedade socialista, sem uma luta intransigente contra os oportunistas dentro de suas próprias fileiras, sem o esmagamento dos capituladores em seu próprio seio.
A história do desenvolvimento da vida interna do Partido bolchevique é a história da luta contra os grupos oportunistas dentro do Partido e de seu esmagamento: contra os "economistas", mencheviques, troskistas, bukarinistas e porta-vozes dos desvios nacionalistas.
A história do Partido bolchevique nos mostra que todos estes grupos capituladores eram, no fundo, agente do menchevismo dentro do Partido, seus satélites e continuadores. Da mesma sorte que os mencheviques, cumpriam a missão de servir de veículos da influência burguesa dentro da classe operária e do Partido. Por isso, a luta pela liquidação destes grupos dentro do Partido era a continuação da luta pela liquidação do menchevismo.
Sem esmagar os "economistas" e os mencheviques, jamais se teria conseguido edificar o Partido e conduzir a classe operária à revolução proletária.
Sem esmagar os trotskistas e bukarinistas, jamais se teria conseguido preparar as condições necessárias para a edificação do socialismo.
Sem esmagar os porta-vozes dos desvios nacionalistas de todos os matizes, jamais se teria conseguido educar o povo no espírito do internacionalismo, não se teria conseguido defender a bandeira fraternal entre os povos da U.R.S.S., não se teria conseguido edificar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Poder-se-ia pensar que os bolcheviques consagraram demasiado tempo a lutar contra os elementos oportunistas dentro do Partido, que exageraram a importância destes elementos. Mas é completamente falso. Não é possível tolerar no seio do Partido o oportunismo, como não é possível tolerar a existência de uma úlcera no organismo são. O Partido é o destacamento dirigente da classe operária, sua fortaleza de vanguarda, seu Estado-Maior de combate. Não é possível permitir que no Estado-Maior dirigente da classe operária haja indivíduos pusilânimes, oportunistas, capituladores e traidores. Travar contra a burguesia uma luta de vida ou morte, tendo dentro do próprio Estado-Maior, dentro da própria fortaleza, capituladores e traidores, é cair na situação de quem se vê atacado a tiros pela frente e pela retaguarda. É fácil compreender que a luta, nestas condições, só pode levar à derrota. O modo mais fácil de tomar uma fortaleza é atacá-la de dentro. Para conseguir o triunfo, é preciso prirríeiro limpar o Partido da classe operária, seu Estado-Maior dirigente, sua fortaleza de vanguarda, de capituladores, desertores, rebutalhos e traidores.
Nada tem de casual o fato de que os trotskistas, os bukarinistas, os porta-vozes de desvios nacionalistas, lutando contra Lenin e contra o Partido, tenham acabado como acabaram os partidos mencheviques e social-revolucionários convertendo-se em agentes dos serviços de espionagem fascista, convertendo-se em espiões, sabotadores,. assassinos, agentes diversionistas, traidores da pátria.
"Não é possível triunfar na revolução proletária, não é possível defendê-la, tendo, nas próprias fileiras, reformistas, mencheviques. Isto é evidente no terreno dos princípios. A experiência da Rússia e Hungria confirma-o de modo. palpável... Na Rússia atravessamos muitas vezes situações difíceis em que o regime soviético teria sido infalivelmente derrotado, se tivessem ficado mencheviques, reformistas, democratas pequeno-burgueses dentro de nosso Partido..." (Lenin, t. XXV, págn. 462-463, ed. russa).
"Se nosso partido — disse o camarada Stalin — conseguiu forjar dentro de suas fileiras uma unidade interior e uma coesão nunca vista, isso se deve, antes de tudo, ao fato de que soube limpar-se a tempo da escória do oportunismo, jogar fora do Partido os liquidacionistas e mencheviques. Para desenvolver e consolidar os partidos proletários, é preciso depurar suas fileiras de oportunistas e reformistas, de social-imperialistas e social-chovinistas, de social-patriotas e social-pacifistas. O Partido se fortalece depurando-se dos elementos oportunistas". (Stalin, "Problemas do Leninismo", pág. 72, ed. russa).
5) A história do Partido nos ensina, além disso, que o Partido não pode cumprir sua missão de dirigente da classe operária, se, perdendo a cabeça com os êxitos, começa a vangloriar-se, se deixa de notar as deficiências de seu trabalho, se teme reconhecer seus erros, se teme corrigi-los no devido tempo aberta e honradamente.
O Partido é invencível se não teme a crítica nem a autocrítica, se não dissimula os erros e deficiências de seu trabalho, se ensina e educa os quadros com o exemplo dos erros do trabalho do Partido e sabe corrigir estes erros a tempo.
O Partido naufraga, se oculta seus erros, se dissimula seus lados fracos, se encobre seus defeitos com uma falsa exibição de prosperidade, se não tolera a crítica e a autocrítica, se se deixa penetrar pelo sentimento da fatuidade, se se deixa levar pelo narcisismo e começa a dormir sobre os louros.
"A atitude de um partido político diante de seus erros é — diz Lenin — um dos critérios mais importantes e mais fiéis da seriedade desse partido e do cumprimento efetivo de seus deveres para com sua classe e para com as massas trabalhadoras. Reconhecer abertamente os erros, pôr a nu suas causas, analisar minuciosamente a situação que os gerou e examinar atentamente os meios de corrigi-los, isto é o que caracteriza um partido sério, nisto consiste o cumprimento de seus deveres, isto é, educar e instruir a classe primeiro, e depois as massas". (Lenin, t. XXV, pág. XXV, pág. 200, ed. russa).
E mais adiante:
"Todos os partidos revolucionários que se afundaram até agora, se afundaram por se deixarem levar pela fatuidade e não saberem ver em que consistia sua força e por temor de falarem de suas debilidades. Mas, nós não nos afundaremos, porque não temos medo de falar de nossas debilidades e aprenderemos a superá-las". (Lenin, t. XXVII, págs. 260-261, ed. russa).
6) Finalmente, a história do Partido nos ensina que, sem manter amplos vínculos com as massas, sem fortalecer constantemente estes vínculos, sem saber escutar atentamente a voz das massas e compreender suas necessidades mais prementes, sem ser capaz, não só de ensinar às massas, mas também de aprender delas, o Partido da classe operária não pode ser um verdadeiro partido de massas, capaz de arrastar consigo as massas de milhões da classe operária e de todos os trabalhadores.
O Partido é invencível, se — como diz Lenin — sabe
"ligar-se, aproximar-se, por assim dizer, fundir-se, em certo grau, com as mais vastas massas trabalhadoras, em primeiro termo, proletárias, mas também com a massa trabalhadora não proletária". (Lenin, t. XXV, pág. 174, ed. russa).
O Partido afunda-se, se encerra em seu campo estreito de partido, se se desliga das massas, se se cobre de mofo burocrático.
"Pode-se reconhecer como norma — diz o camarada Stalin — que, enquanto conservarem o contato com as grandes massas do povo, os bolcheviques serão invencíveis. E, ao contrário, se se desligarem das massas e perderem o contato com elas, se se deixarem cobrir pela ferrugem burocrática, perderão toda a sua força e ficarão anulados.
Os gregos da antiguidade tinham em sua mitologia um herói famoso, Anteu, que era, segundo a lenda, filho de Poseidon, deus dos mares e de Gea, deusa da terra. Anteu queria muito à sua mãe, que o tinha dado à luz e o tinha criado e educado. Não havia herói ao qual Anteu não tivesse vencido. Considerava-se como um herói invencível. Em que consistia sua força? Consistia em, sempre que se sentia a ponto de ver-se vencido na luta contra um inimigo, tocar a terra, sua mãe, que o tinha dado à luz e criado, e esta lhe infundia novo vigor. Mas Anteu tinha seu ponto fraco: era o perigo de ver-se separado da terra. Seus inimigos conheciam esta debilidade e o espreitavam. E eis que um dia um inimigo se aproveitou desta debilidade, vencendo-o. Este inimigo era Hércules. Como o venceu? Separou-o da terra e o suspendeu, tirando-lhe a possibilidade de tocar a terra e sufocando-o, assim, no ar.
Creio que os bolcheviques se assemelham a Anteu, o herói da mitologia grega. Da mesma forma que Anteu, são fortes, porque mantêm contato com sua mãe, as massas, que os deram à luz, criaram e educaram. E enquanto mantiverem o contato com sua mãe, o povo, contam com todas as possibilidades de serem invencíveis.
Nisso está a chave do porque é invencível a direção bolchevique". (Stalin, "Sobre as deficiências do trabalho do Partido").
Tais são os ensinamentos fundamentais do caminho histórico percorrido pelo Partido bolchevique.
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Inclusão | 03/04/2011 |