Os Ensinamentos de Lênin Sobre o Caráter Operativo do Trabalho de Organização

B. Iakovliev


Primeira Edição: ....
Fonte: Problemas - Revista Mensal de Cultura Política nº 36 - Set-Out de 1951.
Transcrição e HTML: Fernando A. S. Araújo.
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Os grandes organizadores das massas populares, Lênin e Stálin, apresentaram em seus trabalhos as bases da ciência de organização do bolchevismo e estabeleceram, na sua atividade prática no Partido e no Estado, modelos insuperáveis da arte de organização.

As manifestações de Lênin e Stálin a respeito de múltiplas questões de organização — no sentido geral e concretamente — e que são exemplos vivos de sua atividade pessoal de organização, ensinam aos nossos quadros o estilo leninista-stalinista no trabalho do Partido e do Estado, ensinam-lhes a operosidade bolchevique.

O nosso Partido sempre se distinguiu pela habilidade em organizar praticamente o trabalho para a realização de sua linha política. Acha-se em condições de reorganizar, em qualquer momento, as suas fileiras e concentrar centenas de milhares de bolcheviques em qualquer grande tarefa, sem provocar confusão em suas fileiras. Modificaram-se as formas de organização de acordo com as condições históricas, reorganizou-se o aparelho do Partido, desenvolveram-se os métodos do trabalho de organização que correspondiam melhor à solução de novas tarefas. Mas ao se verificarem essas modificações os princípios que regulam o trabalho de organização bolchevique, como a constante ligação com as massas, a distribuição dos militantes segundo as suas qualificações políticas e práticas, o controle sistemático da execução das tarefas, etc., permaneceram sempre inalteráveis.

A habilidade em determinar com justeza a direção da atividade organizativa fundamental para cada período determinado, em sentir e descobrir, segundo a expressão modelar de Lênin, o seu elo fundamental — essa é a maior qualidade que Lênin exigia do organizador bolchevique. Lênin escreveu em seu artigo "As Tarefas Imediatas do Poder Soviético":

— "É preciso saber encontrar em cada momento o elo particular da cadeia que é preciso agarrar com todas as forças afim de reter toda a cadeia e preparar solidamente a passagem ao elo seguinte. A ordem dos elos, a sua forma, a sua ligação, a diferença entre uns e outros na cadeia histórica dos acontecimentos não são tão simples nem tão estúpidos como numa cadeia comum forjada por um ferreiro".(1)

Pode-se observar essa habilidade em se concentrar no elemento principal nas numerosas diretivas de Lênin, nas indicações e ensinamentos que prestava aos militantes locais.

Na carta do Comitê Central a todas as organizações do Partido, elaborada por Lênin no verão de 1919, carta intitulada "Todos à luta contra Denikin!", determinava-se como tarefa fundamental do momento a tarefa de transformar a república soviética num campo militar único realmente e não em palavras.

Vladimir Ilitch exigiu então:

"As atividades de todas as instituições devem ser adaptadas às necessidades da guerra e reorganizada em pé de guerra".(2)

Todas as melhores forças do Partido eram invariavelmente concentradas para a solução da tarefa principal do momento corrente. Encontram-se freqüentemente, nas diretivas de Lênin relativamente às tarefas mais importantes, indicações como essa:

"Para a realização da tarefa do momento é preciso colocar em pé de guerra toda a organização do Partido e todo o aparelho soviético".(3)

Lênin ensinou com perseverança aos órgãos do Partido e do Estado em primeiro lugar essa habilidade em empregar todas as forças na solução do principal e do fundamental.

Lênin frisa repetidamente, nas suas indicações concretas a determinados militantes, que a dispersão e a imperícia em se concentrar no fundamental e principal pode deitar por terra o êxito de qualquer tarefa. Lênin escreveu no verão de 1918:

"Vê-se pelo informe de Paniushkin que ele trabalha muito mas o seu trabalho é incrivelmente dispersivo, trata de 100 coisas ao mesmo tempo. Não se pode permitir uma tal situação".

Lênin exigia:

— "O principal é não ser dispersivo".

Propunha, em relação aos objetivos estabelecidos:

"... realizá-los com tenacidade, não desprezando o que já foi começado, não parando no meio do caminho, mas indo até o fim".(4)

No seu artigo "Como organizar a emulação?" Lênin condenava severamente:

"... a tendência em se começar muitas coisas ao mesmo tempo e nada levar até o fim..."(5)

— traço contrário a todo espírito de organização bolchevique.

A fim de desenvolver esforços no sentido do elemento principal é preciso se ter em primeiro lugar uma idéia clara do que precisamente é necessário fazer e qual é a amplitude e o caráter do trabalho a ser executado.

"Não se pode trabalhar sem um plano"(6)

afirmava Lênin e exigia de todos os órgãos do Estado a análise antecipada do trabalho diário.

“Quando será elaborado o plano básico de trabalho? — escrevia Lênin em 8 de abril de 1921 aos dirigentes do Comissariado do Povo para a Instrução. Quais as questões que constituirão esse plano? São as questões que dizem respeito à composição de compêndios — redes de bibliotecas e sua utilização — escolas modelo, — relação dos professores – programas dos cursos, das conferências, das aulas — controle do cumprimento gradual e de fato dos programas e andamentos dos estudos?

Outras questões? Quais são elas?

Quais são as questões consideradas mais importantes e de choque?”(7)

Sugerindo as questões concretas e principais ao Comissariado do Povo para a Instrução e como deve ser elaborado o plano e determinada a sua orientação, Lênin lembra a necessidade de destacar as questões mais importantes e de choque, sem o que é impossível qualquer trabalho produtivo.

Só tendo uma idéia exata de todo o seu trabalho e seus elos decisivos é que o dirigente poderá, como indicou Lênin,

"... libertar-se da confusão e da desordem que nos põem a perder a todos e se garantir a possibilidade de pensar tranqüilamente sobre o trabalho em seu conjunto..."(8).

Lênin considerava a escolha acertada dos homens e o controle da execução como as condições mais importantes da realização com êxito de qualquer medida que se tenha de tomar. Trata-se das bases fundamentais do trabalho de organização bolchevique. Quando no XVII Congresso do PC (b) da URSS o camarada Stálin colocou perante as organizações do Partido a tarefa de elevar o nível de nosso trabalho de organização ao nível da direção política, conclamou em primeiro lugar os militantes do Partido a se orientar

"... pelo pensamento genial de Lênin de que o principal no trabalho de organização é a escolha dos quadros e o controle do cumprimento das decisões adotadas"(9).

O que, portanto, se exige para uma escolha acertada dos quadros? O bom conhecimento dos homens e o estudo diário dos mesmos no processo do trabalho. Somente sob essa condição é que se pode aproveitar o militante de maneira mais eficiente, segundo as suas qualidades e aptidões pessoais.

Em numerosos memorandos e questionários de Lênin que contêm o pedido de caracterização deste ou daquele militante, são dadas indicações completas relativamente a como se deve orientar, antes de mais nada, na escolha dos quadros.

Em 5 de agosto de 1921, Lênin solicitou uma comunicação, "em poucas palavras", relativamente às qualidades de determinado militante. São profundamente instrutivas as questões que interessam a Lênin. Deseja, saber quais são as características do militante relativamente a: 1) do ponto de vista da honestidade; 2) do ponto de vista político; 3) conhecimento do assunto; 4) capacidade administrativa"(10).

Um autêntico conhecimento dos homens significa o conhecimento de suas qualidades políticas e práticas e também de suas particularidades e traços individuais. Não se consegue esse conhecimento dos homens de uma só vez e de repente; surge no processo do trabalho. E Lênin considerava absolutamente obrigatório para o dirigente acumular esse material, saber encontrar quadros capazes e fazê-los progredir. Lênin deu as seguintes indicações aos dirigentes do Plano do Estado:

"A vossa tarefa é apanhar, distinguir e colocar no trabalho organizadores e administradores capazes... dar ao CC do PC (b) da Rússia a possibilidade, os dados e o material para julgamento dos mesmos(11).

Quando nas reuniões do Conselho dos Comissários do Povo ou do Conselho do Trabalho e da Defesa algum dos jovens trabalhadores soviéticos apresentava um informe eficiente ou fazia observações práticas, Vladimir Ilitch pedia imediatamente informações sobre esse camarada, anotava o seu nome, incluía-o em determinada comissão, dava-lhe uma série de incumbências e aprovava a sua feliz intervenção, mencionando-a em seu discurso.

Lênin propôs à direção do Conselho dos Comissários do Povo:

"Organizar fichas nominais dos trabalhadores e camponeses que mais se distinguirem e principalmente dos camponeses que têm valor e são dedicados e que não pertencem ao Partido. Os camarada responsáveis que estiverem em contato ou palestrarem com os mesmos devem, de próprio punho, registrar nessas fichas as características dessas pessoas".

Esses materiais que caracterizam os trabalhadores ajudam a escolher acertadamente os quadros e a encontrar na ocasião oportuna o elemento indispensável para este ou aquele posto. Lênin recomendava:

"Estudar os homens, procurar trabalhadores hábeis. Esta é a tarefa essencial do momento; todas as ordens e resoluções sem essa condição se transformam em papel sujo".(12)

O conhecimento pessoal com o objetivo de controlar e selecionar os quadros, aplicável não somente aos trabalhadores soviéticos que se encontram nos postos mais elevados mas também infalivelmente aos trabalhadores soviéticos em postos médios e inferiores, por meio do contato pessoal dos mesmos com os dirigentes e pelo comparecimento destes às respectivas empresas de Moscou e das províncias; sob a sua alçada, era considerado por Lênin como absolutamente obrigatório para todos os dirigentes.

Exigia, categoricamente, dos dirigentes soviéticos colocados nos postos mais elevados:

"... destacar, em primeiro lugar, uma ou duas horas em 24 horas para o controle pessoal do trabalho: convocar ou estabelecer contato pelo comparecimento ao local não com os altos funcionários, mas com os membros do colégio e com os colocados mais abaixo, os trabalhadores comuns dos comissariados do povo X, Y, Z. – e controlar o trabalho, penetrar até a sua medula, ensiná-los, educá-los e considerar todos os problemas com o máximo de seriedade”.(13)

"Prestar atenção particular aos comunistas que exercem funções no pé da escada hierárquica, porque freqüentemente são, no trabalho mais importantes dos que os que se encontram no alto da escada hierárquica"(14),

— indicava Vladimir Ilitch, voltando outra vez ao seu pensamento sobre a necessidade do estudo diário e profundo dos quadros não somente dos escalões intermediários, mas também dos escalões inferiores.

Lênin indicava repetidamente que não se pode distribuir os quadros de forma que todos os trabalhadores sintam que realmente esteiam no posto que lhes cabe sem um estudo das particularidades individuais desses trabalhadores. Não se pode, escreveu Lênin no artigo "Mais vale pouco, porém bom", escolher os quadros

"... segundo um determinado padrão, digamos, de um determinado tipo de pessoas se obtém o funcionário padrão, de outro tipo temos o agitador, de outro obtemos os homens que se caracterizam pelo seu espírito de sociabilidade..."(15) etc., etc.

A arte do organizador consiste justamente no fato de que conhece realmente os militantes, sabe perceber as suas qualidades e as suas debilidades, sabe ir ao encontro dos militantes e distribuí-los de tal forma que todo militante se sinta no posto que lhe compete, que, pelas suas qualidades pessoais, possa dar o máximo do que em geral é capaz de dar.

Na primavera de 1920 foi apresentado a Lênin um grupo de novos quadros da diplomacia. Tendo travado conhecimento, em palestra preliminar, com as qualidades pessoais de um dos candidatos, Lênin enviou a L. B. Krassin a seguinte nota:

"Camarada Krassin! Preste bastante atenção. Você não julga que Klyshko fala um pouco demais? O diplomata deve saber calar e falar de tal forma a nada dizer. Klvshko tem capacidade para isso? Compreende ele bem essa questão?".

Quando o Conselho do Trabalho e da Defesa criou uma comissão especial para a regularização do problema dos depósitos e armazéns, o candidato indicado pelo Comissariado do Povo correspondente para o posto de presidente da comissão provocou uma série de dúvidas a Vladimir Ilitch.

Lênin escreveu então a um dos dirigentes desse Comissariado do Povo:

"Julgo que T. não é inteligente. Você responderá pelas ações desse "presidente". Você pessoalmente. Não se esqueça disso.

Necessitamos de um homem inteligente nesse posto".(16)

A seguinte referência de Lênin sobre um outro militante é bastante instrutiva:

"Trata-se de um bom rapaz — como poeta, como jornalista, como conferencista. Mas nós, bancando os tolos, colocamo-lo no trabalho legislativo e com isso estragamos e deitamos a perder tanto ele como o trabalho".

Constitui um importante princípio do trabalho bolchevique de organização o estabelecimento da responsabilidade pessoal de cada militante por uma tarefa determinada com precisão.

Vladimir Ilitch exigia:

"Deve-se incumbir a todos os militantes de tarefas determinadas e exatas e estabelecer concretamente os prazos de sua execução e controlar invariavelmente a execução".

"... A tarefa principal e primeira do momento não são os decretos, a reorganização, mas a escolha dos quadros; os estabelecimento da responsabilidade pessoal pelo trabalho; o controle de fato do trabalho"(17)

— afirmava Lênin em princípios de 1922.

A responsabilidade pessoal dos militantes só atingirá o seu objetivo quando esses militantes forem sistematicamente controlados e quando se conseguir um controle constante do cumprimento das tarefas — o que constitui, segundo a expressão do camarada Stálin, um poderoso projetor que ajuda a iluminar a situação do trabalho do aparelho em qualquer momento e desmascarar à luz do dia os burocratas e os homens de gabinete.

"Menos promessas e mais ação"

— exigia Lênin.

"Controlar a execução das tarefas estabelecidas — eis a tarefa principal"

— afirmava Vladimir Ilitch em 31 de Maio de 1919.

"Controlar as pessoas e controlar a execução real da tarefa — é nisso e ainda uma vez mais nisso e somente nisso que se acha atualmente o eixo de todo o trabalho, de toda a política".(18)

Conclamando a controlar incansavelmente o cumprimento das diretivas e das resoluções, Lênin nos ensinou ao mesmo tempo como é preciso organizar isso na prática.

Os pensamentos manifestados por Lênin em carta ao camarada Stálin sobre as qualidades que deveriam possuir os militantes do Comissariado do Povo da Inspeção Operária e Camponesa apresentam um grande interesse nesse sentido.

Lênin não separa o controle da execução, da organização da execução e da preparação, recomenda escolher os homens por meio da experiência no cumprimento das tarefas práticas, quadros que

"... saibam rápida e incondicionalmente: a) conseguir a execução; b) controlar a execução; c) controlar a exatidão do aparelho neste ou naquele Comissariado do Povo, Departamento, Soviét de Moscou ou Soviét de Leningrado, etc.; d) ensinar como se deve organizar o trabalho".(19)

O controle da execução, segundo Lênin, só se justifica quando leva imediatamente à correção das debilidades, quando eleva a responsabilidade dos militantes e os ensina ao mesmo tempo e os ajuda a organizar o trabalho.

Formulando indicações relativamente à situação do trabalho da Direção dos Negócios do Soviét dos Comissários do Povo, Lênin propôs, para cada decreto do governo:

"... de tempos em tempos (1 vez por semana, 1 vez por mês ou duas vezes por mês, considerando-se o caráter e a importância da tarefa, — e depois inesperadamente), realizar o controle do cumprimento real".(20)

Todo dirigente, como o indica Lênin, deve ser pessoalmente responsável pela organização do controle sistemático do cumprimento das tarefas. Ele propunha que os dirigentes das instituições mantivessem os melhores militantes do aparelho

"... sob o seu comando pessoal para controlar de fato o cumprimento das tarefas", recomendando "... a cada um deles: comparece ao local, examina, lê, controla, responderás pela falta de realização do trabalho".(21)

Um cumprimento rigoroso das diretivas constitui o índice mais importante do grau de disciplina do militante;

"... se devemos ensinar conscientemente a disciplina aos trabalhadores e camponeses, então somos obrigados a começar por nós mesmos",

afirmou Lênin por diversas vezes.

Quando, certa vez, entregaram a Lênin para assinar um telegrama relativo a uma determinada questão, em que era inteiramente suficiente dar a diretiva ao respectivo Comissariado do Povo, escreveu:

"Penso que não se justifica que eu assine todos os telegramas dessa espécie. É preciso — talvez gradualmente, mas em todos os casos é preciso passar a se ensinar os quadros (e inclusive os quadros que constituem os comitês executivos do governo) a obedecer também sem a minha assinatura — obedecer normalmente, e não obedecer somente em casos especiais".(22)

Essa habilidade em "obedecer normalmente” só pode ser conseguida pelo controle constante dos militantes, exigindo-se disciplina tanto com relação às questões de grande importância como às de pequena monta.

O controle da execução não despreza as ninharias.

Pelo fio encontrarás todo o novelo, afirma a sabedoria popular. O organizador deve saber tirar conclusões de caráter geral de fatos particulares e por um simples defeito ver todo o sistema do trabalho.

"Tive oportunidade, há dias, de saber pessoalmente da situação em que se encontram os auto-tróleis",

— informava Lênin, em 16 de janeiro de 1922, ao Comissariado do Povo para as Vias de Comunicação e indicava que a situação em que encontrou os auto-tróleis era

"pior do que tudo o que se pode imaginar de ruim".

Vladimir Ilitch observa que

"tendo comparecido incógnito ao local, podia ouvir e ouvi as manifestações dos servidores, verdadeiras e não burocraticamente adocicadas e mentirosas e pude perceber por essas manifestações que não se tratava de um caso isolado, mas que a situação da organização era igualmente vergonhosa em todos os setores, onde imperavam a anarquia e o relaxamento mais completos".

"Pela primeira vez não viajei pela estrada de ferro na qualidade de "figurão do governo" que levanta tudo e todos por meio de dezenas de telegramas especiais, mas na qualidade de desconhecido, adido à Comissão Extraordinária Pan-Russa de Combate à Contra-Revolução, à Sabotagem e à Especulação — escreveu Vladimir Ilitch — e a impressão que colhi é profundamente deprimente".

Lênin propunha, a respeito, tomar medidas imediatas e nesse sentido formulou-as detalhada e circunstanciadamente.

Lênin considerava as indicações provindas de baixo e as críticas feitas pelos operários e pelos camponeses nas reuniões, as cartas e as queixas dos trabalhadores, de considerável significação para o controle e a organização do trabalho.

Encontra-se à disposição de todo dirigente do Partido uma grande quantidade de meios de comunicação diária com as massas. Ao visitar as fábricas e os kolkozes, ao palestrar e ao manter correspondência com os operários e os camponeses e ao intervir nas reuniões, o dirigente fica a par do estado de espírito, dos desejos e das reivindicações dos trabalhadores.

Lênin palestrava pessoalmente com muitos operários e camponeses que, oriundos de todos os recantos da Rússia, iam visitá-lo e lia as cartas e queixas que lhe eram dirigidas.

Tendo recebido, em fins de 1918, uma reclamação da professora V. S. Ivanova, Vladimir Ilitch ordenou que se fizesse uma sindicância a respeito e que lhe informassem sobre os resultados o mais breve possível.

Se for verdade o que afirma a professora — escreveu Lênin — é necessário que se castigue publicamente os culpados e se afixe volantes a respeito nos volosts e nos distritos porque é nossa obrigação acostumar a população ao fato de que as suas reclamações têm uma grande significação e provocam sérios resultados".(23)

Lênin considerava, com grande atenção, as cartas que recebia nas diversas reuniões, comícios, conferências e congressos.

Ao encaminhar em 20 de março de 1921 ao seu secretário um grande maço dessas cartas, Lênin ordenou:

Reunir tudo, distribuí-las pelos assuntos, fazer uma lista dos mesmos, e submetê-la ao meu exame".(24)

As numerosas recordações de operários e de camponeses sobre as suas palestras com Lênin demonstram a atenção com que Vladimir Ilitch tratava de cada proposta que lhe vinha de baixo e a rapidez com que tomava as providências necessárias para a correção das debilidades que se manifestavam.

A ligação constante com as massas e a habilidade em se utilizar a experiência das massas para a elaboração das diretivas e a organização de seu controle constituem uma característica inseparável do organizador bolchevique.

Lênin tratava das questões relativas ao controle da execução de maneira tão completa que até se interessava pela técnica do trabalho de escritório que diz respeito à mesma. Vladimir Ilitch elaborou pessoalmente um sistema especial de fichas que facilitava a observação do controle da execução das resoluções do Conselho dos Comissários do Povo e incumbiu ao Departamento Administrativo conseguir o mais rigoroso cumprimento de suas indicações.

Lênin exigia que se controlasse a realização das tarefas com rigorosa exatidão.

"Todo Comissariado do Povo — escreveu — é obrigado a indicar imediatamente alguns camaradas que sejam responsáveis pelo controle da execução (o diretor do Departamento Administrativo, o seu auxiliar, o secretário, o auxiliar deste, etc.) e comunicar os seus nomes ao Diretor do Conselho dos Comissários do Povo e ao Conselho do Trabalho e da Defesa. Em caso de negligência essas pessoas devem ser impiedosamente castigadas com a prisão ou demissão. Em caso de negligência o Comissário do Povo deve ser castigado por repreensão sumária, sendo esta anotada em sua caderneta do Partido. Cabe ao Diretor do Conselho dos Comissários do Povo zelar com o maior rigor pela observação dessas instruções e não deixarei de afastá-lo do seu posto se isso não for cumprido com rigorosa exatidão.

A tarefa que se pretende pôr em prática é acostumar os Comissários do Povo à exatidão, lançando à prisão e expulsando dos seus postos todos os que negligenciarem nesse sentido".

Vladimir Ilitch sugeriu que fosse, duas vezes por semana, informado

"... em estilo breve, telegráfico...",

sobre a marcha do problema da organização do controle exato da execução. Juntou à sua carta algumas fichas preenchidas por auxiliares do Departamento Administrativo

"... de maneira inexata e inadmissível..."

e fichas limpas, corrigidas por ele pessoalmente;

"... não se deve ter a ousadia de sujá-las, de escrever cousas que não devem constar das mesmas e infringir no menor detalhe as instruções a respeito",

— exigia Lênin.

Os índices numéricos exatos constituem a prova mais objetiva do cumprimento real e de determinado êxito, particularmente no trabalho administrativo.

"Não se pode limitar-se a expressões gerais e indefinidas que muito freqüentemente ocultam o fracasso completo do trabalho,"

telegrafava Vladimir Ilitch em 17 de setembro de 1918 aos trabalhadores do distrito Eletski.

— São necessárias cifras semanais exatas: primeiro, qual é justamente o volost, qual é precisamente a parte de excedente de trigo que colheram e ensacaram; segundo, qual é a quantidade exata de trigo que foi ensacado e quais são os armazéns e depósitos em que se acham recolhidos.

Sem esses dados tudo não passa de palavrório vazio. Responda com mais precisão",(25)— exigia Lênin.

O organizador bolchevique deve saber apreciar uma cifra exata e saber analisá-la. Qualquer acumulação de cifras casuais ainda não constitui, de forma alguma, uma prova da capacidade de ação do militante e da eficiência da organização.

"Os algarismos sem alma vos dominam, e não é o contrario que acontece",

escreveu Lênin ao autor de um memorando apresentado pelo Comissariado do Povo Para os Gêneros Alimentícios.

Vocês me apresentaram um monte de algarismos, um monte de matéria prima não trabalhada.

Repito uma vez mais: Non multa sed multum (no pouco há muito._Red.) — menos cifras, mas que sejam mais trabalhadas e forneçam indicações mais rigorosas".(26)

Saber redigir, sobre as questões mais complexas, um relatório que em determinados casos "não ultrapasse de duas páginas" — nesse sentido eram os conselhos que Lênin dava repetidas vezes aos militantes dos órgãos soviéticos e do Partido.

Freqüentemente Vladimir Ilitch observava ironicamente:

— "Sempre temo que, entre nós, como é de hábito, o relatório represente um tomo completo, que ninguém se atreve a ler".

A todos os camaradas que se dirigiam a Lênin com relatórios e projetos de todos os feitios e de toda espécie, Vladimir Ilitch ensinava-lhes a serem concisos e precisos nos documentos que elaboravam.

"Escrevei concisamente, em estilo telegráfico, juntando os anexos mais importantes, se for necessário"(27)— aconselhava Lênin.

"Se há propostas práticas, deve-se destacá-las em lista particular, em estilo arqui-resumido, como telegrama, encaminhando cópias ao secretário"(28) — propunha Lênin.

Lênin escreveu em 23 de Maio de 1921, após haver recebido do Diretor da Frota Mercante determinados materiais que infringiam essa regra:

"Você me apresenta justamente um modelo de como você desobedece aos meus conselhos.

Os documentos relativos a Shaturka são 14 V, arqui-volumosos. Sem propostas claras, escritas em separado.

Estive ocupado, não pude ler; e acrescentaram mais 23 V.

E você não se manifesta a respeito!

É uma monstruosidade!".(29)

"É assim que deitam a perder até mesmo uma tarefa justa!"(30)

— escreveu Lênin ao autor de um relatório insuficientemente meditado e mal elaborado.

"É incompleto e obscuro. Não há as tabelas necessárias e o relatório se acha sobrecarregado de algarismos".(31)

E Lênin indica mais adiante qual era precisamente a tabela necessária nesse caso e frisa:

"É justamente nessa tabela que se encontra a essência de toda a questão!

Todas as suas tabelas devem estar subordinadas a um título especial, como particularização e prova mais exata da tabela principal e fundamental".(32)

Lênin afirmava que os conselhos de administração são necessários para a solução das questões do Estado dos operários e camponeses. Mas prevenia, ao mesmo tempo, que

"... a transformação desses conselhos em locais em que há somente falatório constitui o maior mal e é preciso pôr fim a este mal custe o que custar, o mais depressa possível, não parando diante de nada".(33)

Como se sabe o falatório oco se estabelece em todos os locais em que os problemas são examinados sem uma boa preparação prévia.

Já em dezembro de 1917, nos primeiros dias de trabalho do jovem Poder Soviético, Lênin elaborou regras especiais de preparação das reuniões do Conselho dos Comissários do Povo.

De todo comissário que apresentasse qualquer que fosse a questão na ordem do dia do CCP, Vladimir Ilitch propôs exigir uma declaração prévia por escrito, com as seguintes indicações:

"a) Em que consiste a questão (resumidamente) (esta indicação não pode se limitar a uma referência ("a determinada questão"), mas deve consistir da exposição do conteúdo da questão).

b) O que é proposto precisamente ao Conselho dos Comissários do Povo? (Abrir créditos; tomar esta ou aquela resolução, etc., isto é, indicações exatas do que a questão levantada visa).

c) Essa questão atinge também a jurisdição de outros comissários? quais são eles? Possuem resoluções por escrito?".(34)

Este projeto foi aprovado na reunião do Conselho dos Comissários do Povo de 31 de dezembro de 1917 e Lênin, no decorrer dos anos seguintes por mais de uma vez lembrou essa ordem de trabalho aos militantes do aparelho do Conselho dos Comissários do Povo.

Lênin sempre conseguia que as reuniões se processassem de maneira proveitosa proibindo-se os discursos" e conseguindo-se uma troca de opiniões mais rápida e que a reunião se limitasse às informações e a propostas práticas, concretas e formuladas com exatidão.

Os participantes das reuniões do Conselho dos Comissários do Povo que se realizavam sob a presidência de Vladimir Ilitch observam a extraordinária precisão com que se desenrolavam essas reuniões. Lênin exigia que os discursos fossem curtos e cheios de conteúdo, as propostas exatas e claras e impecáveis as informações. Somente nos casos mais excepcionais, quando a questão exigia um estudo particularmente detalhado é que Lênin permitia aos oradores saírem do regimento, mas na maioria dos casos era inflexível a respeito.

"Já é tempo de se estabelecer um regimento geral para o CCP — escreveu em abril de 1919 a D. I. Kurski:

1. Aos informantes 10 minutos

2. Aos oradores, primeira vez ......minutos

3. Falar não mais de duas vezes.

4. Pela ordem, 1 contra e 1a favor, mais minutos para cada qual.

5. As exceções somente poderão ser feitas por autorização especial do CCP.

Lênin exigia rigorosamente que os militantes do aparelho do CCP não convidassem para as reuniões pessoas estranhas à ordem do dia, erro que se cometia às vezes.

Lênin soube que o comandante da Marinha de Guerra da República

"fora obrigado a esperar três horas e meia no Conselho da Defesa e em vão, porque não fora atendido".

"Julgo que isso está errado"

— escreveu Vladimir Ilitch, — e propôs estabelecer desde então a ligação de tal maneira que o relator fosse convocado alguns minutos antes de ser ouvido.

No outono de 1921, Lênin ordenou ao Administrador do CCP que modificasse, de maneira radical, a ordem de convocação dos informantes.

"Atualmente os informantes são convocados para as reuniões e ficam esperando durante horas

— escreveu Vladimir Ilitch.

Trata-se de uma selvageria e de uma monstruosidade.

É preciso se esforçar no sentido de que os informantes sejam convocados numa determinada hora.

Por ocasião da segunda confirmação pelo telefone, estabelecer se são necessários informantes e quais são eles — pode-se e deve-se conseguir que os informantes não esperem mais de 15 minutos para a solução acertada das questões de uma determinada reunião (as questões que exigem a contribuição dos informantes e as questões que não o exigem)".(35)

Uma resolução precisamente formulada — tal é o resultado principal de uma reunião de qualquer órgão dirigente. Lênin exigia que em primeiro lugar se preparasse, previamente, a resolução de maneira completa.

"Envio-vos o projeto de lei sobre as ações — escreveu Vladimir Ilitch em 16 de abril de 1918 ao Comissariado do Povo para as Finanças. — Obrigatória e urgentemente: —

1) Analise o projeto.

2) Indique as retificações que deseja fazer.

3) Indique imediatamente os especialistas que conhece para análise do documento (exija dos mesmos referências comprobatórias de sua capacidade — é melhor por escrito); pode-se dispensar os professores da apresentação de referências".(36)

Lênin considerava obrigatório o estudo de toda a literatura relativa às questões envolvidas pelo projeto de lei. Pessoalmente tomava conhecimento dessa literatura e exigia isso de todos os militantes. Lênin escreveu aos militantes do truste principal do petróleo, ao preparar o decreto do governo relativamente à luta contra as inundações dos poços de petróleo:

"Com respeito ao envio à Administração do Truste Principal do petróleo de informes sobre a questão das inundações dos poços e que nos ameaçam com uma catástrofe, peço-lhe enviar-me hoje, se possível, os materiais que você tem à mão (livros, revistas, relatórios, etc.), que tratem da questão das leis estrangeiras ou regulamentos locais que castigam os industriais do petróleo pela falta de cobertura dos poços, pela ausência de tampões, pela falta de racionalização no tratamento do petróleo e qualquer outra legislação semelhante".(37)

Todos os projetos de resolução e diretivas que não continham indicações claras e concretas eram categoricamente rejeitados por Lênin.

Vladimir Ilitch escreveu em 16 de agosto de 1918 a propósito de um projeto de telegrama que lhe fora apresentado:

— "Não, este telegrama formulado de maneira tão geral, que chega a ser vago?

Segundo penso, seria necessário acrescentar muita cousa. É melhor retardar a sua remessa por um dia (mas não mais)".(38)

Lênin estabeleceu a obrigação de que

"... se deve prestar uma dupla atenção à necessidade de uma preparação mais cuidadosa e aprimorada dos textos dos decretos".(39)

Um extraordinário escrúpulo na preparação das resoluções constitui uma condição inteiramente obrigatória para todo organizador. A resolução determina a orientação do trabalho e as suas formas concretas. A negligência na redação das resoluções e a fundamentação insuficiente destas ou daquelas propostas pode desorganizar todo o trabalho.

A habilidade em combinar a solução profunda das grandes questões de organização e de princípio com uma grande atenção aos detalhes constitui um dos traços característicos de Lênin.

Lênin sempre se esforçava pessoalmente no sentido de que todas as questões fossem resolvidas até o fim, por mais insignificantes que parecessem, controlava a execução por dezenas de vezes, telefonava para verificar, por exemplo, se determinado embrulho que enviara fora recebido e perseguia impiedosamente toda manifestação de relaxamento e negligência.

Lênin exigia essa eficiência e precisão de todos os escalões.

Lênin descobriu em 12 de setembro de 1921 que um documento urgente que entregara ao seu secretário para o Presidente do Soviét de Moscou

"... fora enviado, — segundo a expressão de Vladimir Ilitch — por via "comum", isto é, idiota, e se atrasou por muitas horas, e não fosse a minha interferência se atrasaria pela segunda vez por vários dias.

Um trabalho burocrático de tal ordem não pode ser permitido — escreveu Lênin — e se, uma vez mais que seja, se revelar novamente uma manifestação típica de tal burocratismo e de prejuízo do trabalho, lançarei mão de severas penalidades e da substituição do pessoal. Ordeno que sejam postas em prática as seguintes providências;

1) A secretária do dia deve controlar pessoalmente todo documento ou embrulho que eu lhe transmitir para remessa. A secretária deve ter uma substituta nas ocasiões em que não estiver trabalhando e informar às telefonistas que permanecem em seus postos durante as 24 horas todas as vezes em que se verificar essa substituição;

2) Verificar se todos os endereços estão certos (do próprio punho; urgentemente; com recibo no envelope, etc.);

3) Verificar se são entregues imediatamente ao correio;

4) Verificar, pelo telefone, se chegou às mãos do destinatário;

5) Mostrar-me o envelope devolvido com a observação de recebimento;

6) Cumprir o mesmo regulamento por intermédio das telefonistas nas ocasiões em que o recebimento se dê nas horas em que as secretárias não estejam presentes".(40).

Vladimir Ilitch exigia de todos os seus auxiliares a máxima precisão no trabalho.

"É supérfluo e absurdo — escreveu ao administrador — que, após haver examinado os papéis, você escreva "para o exame de V. I." (!??) (isso é tão claro) ou "julgo isso ou aquilo".

É preciso escrever em três linhas a essência do problema. De outra forma não há motivo para que você analise os documentos".

Lênin exigia do seu secretariado uma precisão impecável. Encontrava tempo para ensinar os seus auxiliares o que significa manter, digamos, os documentos em perfeita ordem.

"A ordem significa, em toda a sua extensão:

a) todas as pastas no arquivo.

b) em cada pasta todos os documentos, e não referências à ausência de cartas, de "propostas", memorandos, etc."

Lênin demonstrava pessoalmente aos seus secretários como se deve arquivar sistematicamente os recortes de jornais para consultas posteriores.

Nenhum detalhe que ajudasse a organizar o trabalho de maneira melhor e mais qualificada fugia ao campo de visão de Vladimir Ilitch.

O LENINISMO é uma escola teórica e prática, afirma o camarada Stálin, que forja um tipo particular de militante do Partido e do Estado e que cria um estilo especial, leninista, de trabalho. O trabalho de organização bolchevique, que combina o ímpeto revolucionário e o espírito prático, assegura um trabalho de organização harmonioso, expedito e realmente eficiente de milhões de pessoas, concentrando os seus esforços para a solução de importantíssimas tarefas que se apresentam ao nosso Estado.


Notas:

(1) V. I. Lênin— "Obras Escogidas", tomo III. pg. 478, Ed. Problemas, B. Aires, 1946. (retornar ao texto)

(2) Idem, tomo IV, pg. 232. (retornar ao texto)

(3) Idem, idem. (retornar ao texto)

(4) "Coletânia Leninista", ed. russa. (retornar ao texto)

(5) Idem. (retornar ao texto)

(6) Idem. (retornar ao texto)

(7) Idem. (retornar ao texto)

(8) Idem. (retornar ao texto)

(9) J. Stálin — "Cuestiones del Leninismo", pg. 571. E. L. E., Moscou, 1941. (retornar ao texto)

(10) V. I. Lênin — "Coletânea Leninista", vol. XXIII, pg. 164. (retornar ao texto)

(11) V. I. Lênin — "Obras", tomo XXIX, pg. 445, edição russa, Moscou. (retornar ao texto)

(12) Idem, tomo XXVII, pg. 161. (retornar ao texto)

(13) Idem, idem. (retornar ao texto)

(14) Idem, pg. 285. (retornar ao texto)

(15) V. I. Lênin, "Obras Escogidas", tomo IV, Ed Problemas, B. Aires, 1941. (retornar ao texto)

(16) Coletânea. Leninista, tomo XVIII, pag. 51. (retornar ao texto)

(17) V. I. Lênin — Obras, tomo XXVII, pg. 164, Ed. russa. (retornar ao texto)

(18) Idem, pg. 179. (retornar ao texto)

(19) Idem, tomo XXIX, pg. 422. (retornar ao texto)

(20) Coletânea Leninista, tomo VIII, pgs. 37-38, ed. russa. (retornar ao texto)

(21) V. I. Lênin — Obras, tomo XXVII, pg. 161, ed. russa. (retornar ao texto)

(22) Coletânea Leninista, tomo XXIII, pg. 228, ed. russa. (retornar ao texto)

(23) Coletânea Leninista — Tomo XXI, pg. 227, ed. russa. (retornar ao texto)

(24) Idem — tomo XX, pag. 54. ed. russa. (retornar ao texto)

(25) Idem, tomo XVIII, pag. 183, ed. russa. (retornar ao texto)

(26) Idem, tomo XX, pag. 270. (retornar ao texto)

(27) V. I. Lênin — Obras, tomo XXIX, pag. 407, ed. russa. (retornar ao texto)

(28) Idem, idem. (retornar ao texto)

(29) Coletânea Leninista, tomo XX, pag. 210. (retornar ao texto)

(30) Idem, tomo XXIII, pag. 81, ed. russa. (retornar ao texto)

(31) Idem, pag. 80. (retornar ao texto)

(32) Idem, idem. (retornar ao texto)

(33) V. I. Lênin e J. Stálin — Coletânea de Obras para o Estudo da História do PC (b), tomo II, pgs. 248-249, ed. russa. (retornar ao texto)

(34) Coletânea Leninista, tomo XXI, pag. 96. (retornar ao texto)

(35) V. I. Lênin — Obras, tomo XXIX, pag. 411. (retornar ao texto)

(36) Coletânea Leninista — tomo XXI, pag. 170, ed. russa. (retornar ao texto)

(37) Idem, tomo XX, pag. 144. (retornar ao texto)

(38) Idem, tomo XVIII, pag. 142. (retornar ao texto)

(39) Idem, tomo XXIII, pag. 226. (retornar ao texto)

(40) Idem, pag. 226-227. (retornar ao texto)

* * *

"O Partido é invencível se não teme a critica nem a autocrítica se não dissimula os erros e as deficiências de seu trabalho, se ensina e educa os quadros com o exemplo dos erros no trabalho do Partido e sabe corrigir tais erros a tempo.
J. Stálin

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Inclusão 06/11/2009