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Flore Celestine Therèse Henriette Tristán Moscoso Laisney foi uma das fundadoras do feminismo. Nasceu em Paris, filha de pai peruano e mãe francesa.
A morte de seu pai em 1807, quando Flora tinha apenas 4 anos de idade, deixou a família na pobreza, pois ele nunca a reconheceu legalmente. A pobreza levou Flora, ainda criança, a trabalhar como operária em uma oficina litográfica e, aos 17 anos, a se casar com seu proprietário, André Chazal. Anos mais tarde, o casamento se dissolveu devido aos ciúmes e maus tratos de Chanzal, incluindo uma tentativa de assassinato na qual ele atirou em Flora, deixando-a gravemente ferida.
Em 1832, Flora viajou ao Peru e visitou a família de seu pai para reclamar sua parte na herança do pai, mas recebeu apenas uma pensão mensal. Ela permaneceu no Peru até 16 de julho de 1834. Escreveu um diário de suas experiências no Peru, publicado em 1833 como Pérégrinations d'une paria. De volta à França, fez campanha pela emancipação das mulheres, contra a pena capital e pelos direitos dos trabalhadores, defendendo sua organização e "unidade universal". O próprio Karl Marx a elogiou como uma "precursora de ideais elevados e nobres".
Obras disponíveis | |
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