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Afim de melhor mostrar que discussão filosófica se veio a travar na literatura contemporânea a proposito das diversas conclusões a tirar da nova física, passemos a palavra aos próprios "combatentes", a começar pelos ingleses. O físico Arthur W. Rücker defende, na qualidade de naturalista, uma corrente; o filósofo James Ward defende outra, do ponto de vista da gnoseologia.
O presidente da secção de física do congresso dos naturalistas ingleses, que se reuniu em Glasgow em 1901, A. W. Rücker, escolheu para tema de seu discurso o valor da teoria física e as duvidas levantadas quanto à existência dos átomos e, mais particularmente, do éter. O orador citou os físicos Poincaré e Poynting (esse último é um correligionário inglês dos simbolistas e dos discípulos de Mach), e o filósofo Ward, que levantaram essa questão; citou igualmente o livro célebre de Haeckel e esboçou uma exposição de suas próprias ideias.(1)
"A questão em litigio, diz Rücker, é a de saber se as hipóteses que estão na base das mais difundidas teorias cientificas devem ser consideradas como uma descrição exata da estrutura do mundo que nos cerca ou tão somente como ficções cômodas." (Empregando os termos da nossa discussão com Bogdanov, Iuchkévitch & Cia.: trata-se de imagens da realidade objetiva, da matéria em movimento, ou apenas de "metodologia", de "puros símbolos", de "formas de organização da experiência"?)
Rücker admite que pode não haver diferença prática entre as duas teorias: o curso de um rio pode ser determinado tanto pelo homem que segue um traço azul de um mapa ou de um diagrama como pelo que sabe que esse traço representa um rio autêntico. Do ponto de vista da ficção comoda, a teoria "alivia a memória", "organiza" nossa observação, ajusta-a a determinado sistema artificial de "regularização dos nossos conhecimentos", de expressão desses últimos em equações, etc.. Pode-se, por exemplo, limitar-se a dizer que o calor é uma forma do movimento ou uma energia, "substituindo, desse modo, o espetáculo vivo dos átomos em movimento por uma asserção incolor (colourless) sobre a energia calórica, cuja natureza real pretendemos determinar". Reconhecendo, por conseguinte, a possibilidade de serem obtidos, nesse rumo grandes êxitos científicos, Rücker
"ousa afirmar que semelhante sistema tático não pode ser considerado como a última palavra da ciência em sua luta pela verdade".
A questão permanece em toda sua amplitude:
"Podemos concluir dos fenômenos revelados pela matéria a estrutura da própria matéria?... Temos razões para acreditar que os elementos teóricos que a ciência nos tem proporcionado constituem, até certo ponto, uma copia e não um simples diagrama da verdade?"
Analisando o problema da estrutura da matéria, Rücker toma o ar como exemplo. O ar, diz ele, é composto de gases e a ciência decompõe "todo gás elementar numa mistura de átomos e de éter". É aqui, continua ele, que nos gritam: "Basta!". Não se podem perceber nem as moléculas e nem os átomos; pode-se utilizá-los como "simples concepções" (mere conceptions), mas não se pode considerá-los como realidades". Essa objeção Rücker afasta-a, apelando para um dos casos mais frequentes na evolução da ciência. Os anéis de Saturno, observados no telescópio, têm o aspecto de massa indivisa. Os matemáticos demonstraram, por meio de cálculos precisos, que esses anéis não podem ser formados de uma massa indivisa e a análise espectral confirmou as conclusões tiradas de tais cálculos. Outra objeção: emprestam-se aos átomos e ao éter propriedades que nossos sentidos não nos revelam na matéria comum. Rücker afasta essa nova objeção citando os exemplos da difusão dos gases e dos líquidos, etc.. Fatos, observações, experiencias demonstram que a matéria é constituída de partículas ou corpúsculos distintos. Se essas partículas, esses átomos diferem do ‘‘meio primordial", do "meio fundamental" que os cerca (éter, ou se constituem partes num estado particular a questão ainda está em suspenso e nada tem a ver sequer com a teoria da existência dos átomos. Não há nenhuma razão para negar, a priori apesar das indicações da experiência, a existência de "substâncias quase materiais" diferentes da matéria comum (os átomos e o éter). Erros de detalhe são inevitáveis, mas o conjunto dos dados científicos não permite duvidar da existência dos átomos e das moléculas.
Rücker indica, em seguida, novos dados relativos à estrutura dos átomos, que seriam constituídos de corpúsculos (ou de eléctrons ) dotados de cargas negativas, e menciona os resultados análogos de experiencias diferentes e de cálculos sobre as dimensões das moléculas:"à primeira aproximação", o diâmetro das moléculas é de cerca de cem milimicros (ou cem milionésimos de milimetro). Sem nos atermos às observações particulares de Rücker e à sua critica do neovitalismo, citemos apenas suas conclusões:
"Os que diminuem o valor das ideias que presidiram até agora o progresso da teoria científica admitem. muito frequentemente, que não há escolha entre estas duas asserções diametralmente opostas: ou o átomo e o éter são simples ficções da imaginação científica, ou a teoria mecânica dos átomos e do éter — se pudesse ser acabada, o que não é o caso — nos proporcionaria uma ideia completa, idealmente exata, das realidades. Minha opinião é a de que existe uma terceira solução."
Um homem colocado num quarto escuro pode distinguir muito confusamente os objetos, mas se ele não tropeça nos moveis e não toma um espelho por uma porta é que ainda esta enxergando. Assim também, não devemos renunciar a penetrar mais profundamente a natureza e nem pretender que já tenhamos levantado todos os véus do mistério do mundo ambiente.
"Pode-se admitir que ainda não construímos um quadro acabado da natureza dos átomos ou da do éter no seio do qual existem os átomos. Mas esforcei-me por mostrar que, apesar do caráter tateante (tentative) de algumas de nossas teorias, apesar das dificuldades frequentes e numerosas com que defronta a teoria atômica... essa teoria é justa em suas grandes linhas; os átomos não constituem concepções auxiliares (help) para uso de matemáticos embaraçados (puzzled mathematicians): são realidades físicas."
Tal foi a peroração de Rücker. O leitor pode ver que esse autor não abordou a gnoseologia; na verdade, ele defendeu, em nome da maioria dos naturalistas, o ponto de vista do materialismo espontâneo. Seu pensamento resume-se nestas palavras: a teoria da física é um decalque (mais ou menos exato) da realidade objetiva, e o mundo é matéria em movimento que aprendemos a conhecer cada vez mais profundamente. As inexatidões da filosofia de Rücker decorrem da defesa, de modo algum obrigatória, da teoria "mecanicista" (por que não eletromagnética?) dos movimentos do éter e da incompreensão das relações entre as verdades relativa e absoluta. Apenas falta a esse físico conhecer o materialismo dialético (abstração feita, sem dúvida, das considerações praticas, tão importantes, que constrangem os professores ingleses a se qualificar de "agnósticos").
Vejamos agora a critica dessa filosofia pelo espiritualista James Ward:
"O naturalismo não é uma ciência — escrevia —, e a teoria mecânica da natureza que lhe serve de base não o é tão-pouco... Mas, embora o naturalismo e as ciências naturais e a teoria mecânica do mundo e a mecânica sejam, como ciência, do ponto de vista lógico, coisas diferentes, e grande sua semelhança à primeira vista e são historicamente afins. Não existe nenhum perigo de confusão das ciências naturais e da filosofia idealista ou espiritualista, porque essa filosofia implica, necessariamente, a critica das premissas gnoseológicas que a ciência admite inconscientemente.(2) (É verdade! As ciências naturais admitem inconscientemente que a sua doutrina reflete a realidade objetiva e essa filosofia é a única compatível com as ciências naturais)... Dá-se o contrário com o naturalismo, cuja inocência iguala à da ciência no que diz respeito a teoria do conhecimento. O naturalismo é, na verdade, como o materialismo uma física tratada como metafísica... O naturalismo é, evidentemente, menos dogmático do que o materialismo, uma vez que faz reservas agnósticas relativamente à natureza última da realidade; mas insiste resolutamente sobre 0 primado do aspecto material desse Incognoscível."
O materialista trata a física como metafisica. Esse argumento, nós bem o conhecemos. A admissão da realidade objetiva exterior ao homem é chamada metafisica; os espiritualistas juntam-se aos kantistas e aos discípulos de Hume para dirigir essa replica ao materialismo. Isso é bem compreensível: não se pode vencer os caminhos que levam às "noções reais" do gosto das de Rehmke, sem eliminar, em primeiro lugar, a realidade objetiva das coisas, dos corpos ou dos objetos conhecidos de cada um.
"Quando se coloca a questão, filosófica no fundo, da melhor sistematização do conjunto das experiencias (estais plagiando Bogdanov, sr. Ward!), o naturalista afirma que devemos começar pela física. Somente os fatos físicos são precisos, bem determinados, estreitamente ligados; todo pensamento que faz bater o coração humano pode ser relacionado, dizem-nos, com uma exata repartição da matéria e do movimento. Os físicos contemporâneos não se abalançam a afirmar claramente que asserções assim tão amplas e de tal importância filosófica sejam as conclusões legitimas da ciência física (das ciências naturais). Mas muitos deles são de opinião de que o que se esforçam por desvendar a metafisica dissimulada e o realismo físico em que se baseia a teoria mecânica do mundo, desacreditam o valor da ciência... Tal é a opinião de Rücker sobre minha filosofia... Na realidade, minha critica (dessa "metafisica" repudiada por todos os discípulos de Mach) repousa inteiramente nas conclusões de uma escola da física, se se pode falar desse modo, escola em progresso e cada vez mais influente, que repele esse realismo quase medieval... Há muito tempo que esse realismo não encontrava objeção, uma vez que qualquer insurreição contra ele era considerada como uma proclamação da anarquia científica.
Aliás, seria ridículo suspeitar de homens tais como Kirchhof e Poincaré — para citar apenas dois grandes nomes entre tantos outros — de querer "desacreditar o valor da ciência"... Para distingui-los da velha escola, que estamos no direito de chamar de realismo físico, podemos chamar a nova escola de simbolismo físico. Esses termos não são muito apropriados. mas acentuam pelo menos uma diferença essencial entre as duas escolas, diferença que muito nos interessa, especialmente no presente momento. O litigio é muito simples. As duas escolas procedem, sem dúvida, da mesma experiência perceptível (perceptual); ambas usam sistemas abstratos de concepções idênticas no fundo e apenas diferindo em pontos de detalhe; ambas passaram pelos mesmos processos de verificação da teoria. Mas uma dessas duas escolas acredita aproximar-se cada vez mais da realidade última e deixar atras de si cada vez mais aparências. A outra acredita substituir (is substituting) a complexidade dos fatos concretos por cenas descritivas generalizadas próprias para servir a operações intelectuais. Nem uma e nem a outra tocam no valor, da física como ciência sistemática das (grifado por Ward) coisas; o desenvolvimento ulterior da física e de suas aplicações praticas é igualmente possível para as duas. Mas a diferença filosófica (speculative) entre as duas escolas é enorme, e, nesse caso, torna-se importante saber qual tem razão."
Esse espiritualista franco e consequente coloca a questão com uma justeza e uma clareza notáveis. A diferença entre as duas escolas da física contemporânea é, na verdade, exclusivamente filosófica, exclusivamente gnoseológica. A diferença capital entre essas duas escolas consiste unicamente em que uma admite a realidade "última" (seria melhor dizer: a realidade objetiva), refletida pela nossa teoria, enquanto a outra nega-a, não vendo na teoria senão uma sistematização da experiência, um sistema de empiro-símbolos, etc., etc.. Depois de suas descobertas de novas variedades e formas de movimento da matéria, depois da ruína das velhas noções filosóficas, a nova física formulou os velhos problemas da filosofia. E se os partidários das correntes "intermediarias" da filosofia ("positivistas", discípulos de Hume, discípulos de Mach) não sabem formular com clareza a questão em causa, o idealista declarado Ward desfaz-lhes todas as dissimulações.
"Rücker dedicou sua alocução presidencial à defesa do realismo físico contra a interpretação simbólica ultimamente defendida pelos professores Poincaré e Poynting. bem como por mim" (p. 306; noutras páginas do seu livro, Ward acrescenta a esses nomes os de Duhem, Pearson e Mach; cf. vol. II, pp. 57, 63, 75, 83, 161 e outras).
"Rücker fala constantemente de ‘'imagens mentais", não sem afirmar sempre que o átomo e o éter são mais do que imagens mentais. Essa maneira de raciocinar equivale, na realidade, a dizer: Não posso, nesse ou naquele caso particular, criar outra imagem; também a realidade deve ser-lhe semelhante... O professor Rücker admite a possibilidade abstrata de uma outra imagem mental... Ele admite mesmo o valor "aproximado" (tentative) de algumas de nossas teorias e concorda que inúmeras "dificuldades de detalhe" se apresentam. No fundo, ele não defende senão uma hipótese de trabalho (a working hipothesis), que, aliás, quase perdeu seu prestigio na segunda metade do século. Mas, se a teoria atômica e as outras teorias da estrutura da matéria não passam de hipóteses destinadas a facilitar o trabalho e estritamente limitadas pelos fenômenos físicos, nada pode justificar a teoria segundo a qual o mecanicismo está na base de tudo e reduz os fatos vitais e espirituais a epifenômenos, ou, noutros termos, torna-os mais fenomenais, menos reais num grau do que a matéria e o movimento. Tal é a teoria mecânica do mundo, e, se o professor Rücker não a quer sustentar, nada temos a discutir com ele." (p. 315).
É absurdo, certamente, dizer que o materialismo tem por "fundamental" a realidade da consciência e afirma a obrigatoriedade da concepção "mecânica" antes da concepção eletromagnética ou qualquer outra concepção, infinitamente mais complexa, do mundo como matéria em movimento. Mas é como verdadeiro artista, bem superior aos nossos discípulos de Mach (aos nossos confusos idealistas, queremos dizer), que o idealista declarado Ward (definiu as falhas do materialismo "espontâneo" das ciências naturais, sua incapacidade, por exemplo, para explicar a relação entre a verdade relativa e a verdade absoluta. Ward multiplica as piruetas e afirma que, se a verdade é aproximada, relativa, então apenas "tateia"' o fundo das coisas e, em consequência, não pode refletir a realidade! Em compensação, esse espiritualista coloca muito bem a questão dos átomos, etc. como "hipótese de trabalho". Que as noções das ciências naturais sejam "hipóteses de trabalho", o culto fideísmo contemporâneo (tal como Ward deduziu diretamente do seu espiritualismo) nem sonha em pôr em dúvida. Nós vos abandonamos a ciência, senhores naturalistas, mas deixai-nos a gnoseologia, a filosofia: tal é, nos países capitalistas "adiantados", o pacto de coexistência dos teólogos e professores.
Convém observar, entre os outros pontos da gnoseologia de Ward, sua luta encarniçada contra a matéria. Que é a matéria? Que é a energia? pergunta Ward, zombando da abundância e do caráter contraditório das hipóteses. Há um éter ou diversos? Trata-se de um novo "liquido perfeito" no qual se acumulam arbitrariamente qualidades tanto novas quanto inverossímeis? Ward conclui:
"Nada encontramos de definido fora do movimento. O calor É uma forma do movimento, a elasticidade c uma forma do movimento, a luz e o magnetismo são igualmente formas do movimento. A própria massa também é, em última análise, — é o que se supõe –, uma forma do movimento, mas do movimento de alguma coisa que não é nem um solido, nem um liquido e nem um gás; que não é um fenômeno e nem deve ser um noumeno; que é um verdadeiro apeiron (termo grego de filosofia, que designa o que não é do domínio da experiência: o incognoscível) ao qual podemos aplicar nossas próprias definições." (t. I p. 140).
O espiritualista conserva-se fiel a si mesmo destacando o movimento da matéria. O movimento dos corpos torna-se, na natureza, o movimento do que não é um corpo de massa constante, do que é carga desconhecida de uma eletricidade desconhecida num éter desconhecido. Essa dialética das transformações materiais, que se verificam nos laboratórios e nas fabricas, longe de servir, aos olhos do idealista (como aos olhos do grande publico e dos discípulos de Mach), de confirmação da dialética materialista, fornece um argumento contra o materialismo:
"A teoria mecânica, compreendida como a explicação obrigatória (professed) do universo, recebe um golpe mortal do progresso da própria física mecânica" (p. 143).
O mundo é matéria em movimento, nos responderão, e a mecânica traduz as leis do movimento dessa matéria quando se trata de movimentos lentos, enquanto a teoria eletromagnética as traduz quando se trata de movimentos rápidos.
"O átomo inexaurível, invariável, indestrutível, sempre foi o ponto de apoio da concepção materialista do mundo. Infelizmente para essa concepção, o átomo inexaurível não satisfez as exigências (was not equal to the demands) da ciência em desenvolvimento" (p. 144).
A destrutibilidade, a variabilidade de todas as formas da matéria e seus movimentos sempre foram o sustentáculo do materialismo dialético. Todos os limites são relativos na natureza, são convencionais, moveis, exprimindo o encaminhamento do nosso espírito para o conhecimento da matéria, o que não demonstra, de modo algum, que a própria natureza, a matéria, seja um simbolo, um sinal convencional, ou, em suma, um produto do espírito. O eléctron está para o átomo assim como um ponto deste livro está para um edifício de 64 metros de profundidade, 32 metros de frente e 16 metros de altura (Lodge). Move-se com uma velocidade de 270.000 quilômetros por segundo, variando sua massa com sua velocidade; ele dá 500 trilhões de voltas por segundo. Tudo isso é muito mais complicado do que a velha mecânica e tudo isso não é mais do que movimento Ha matéria no espaço e no tempo. O espírito humano encontrou coisas miraculosas na natureza e as encontrará ainda, aumentando, em virtude disso, seu domínio sobre a natureza, mas isso não significa que a natureza seja uma criação do nosso espírito ou do espírito abstrato, isto é, do Deus de Ward, da "substituição" de Bogdanov, etc...
"Esse ideal (o do "mecanicismo"), rigorosamente (rigorously) aplicado como teoria do mundo real, conduz ao niilismo; todas as transformações são movimentos, uma vez que os movimentos são as únicas transformações que podemos conhecer, e o que se move deve ser movimento, para que possamos conhecê-lo" (p. 166).
"Como pretendi demonstrar, o progresso da física é precisamente o meio mais eficaz de combater a crença ignorante na matéria e no movimento, a teoria que vê na matéria e no movimento a substância última (utmost), em vez do simbolo abstrato de uma soma de existência... Nunca chegaremos a Deus através do mecanicismo puro" (p. 180).
Eis que começa já a assemelhar-se, traço por traço, com os Ensaios "de filosofia marxista"! Ser-vos-ia bom, sr. Ward, recorrer a Lunatcharski e a Iuchkévitch, a Bazarov e a Bogdanov: eles pregam justamente a mesma coisa, mas "com um pouco mais de pudor".
Notas de rodapé:
(1) The British Association at Glasgow, 1901. Presidential Adress by Prof. Arthur W. Rücker, no Scientific American Supplement, 1901, ns. 1.345 e 1.346. — N. L. (retornar ao texto)
(2) James Ward, Naturalism and Agnosticism, vol. I, 1906, Pág. 303. — N. L. (retornar ao texto)
Inclusão | 10/01/2014 |